Blue Tree irá operar 15 novos hotéis Best Western no Brasil até 2020

Otimista e bem humorada, Chieko Aoki fez, na manhã desta terça-feira (12) um anúncio que muda a história da rede hoteleira fundada por ela há 19 anos. Por meio de um acordo com a Incortel – master franqueadora da Beste Western no Brasil – a Blue Tree irá operar 15 hotéis da rede norte-americana no país. Os empreendimentos serão inaugurados até 2015 e receberão investimentos na ordem de R$ 1 bilhão.

Todos os empreendimentos serão identificados com a assinatura “by Blue Tree Hotels”, mas terão as bandeiras da Best Wester. De acordo com a diretora-presidente da Incortel, Maria Cecília Zon Rody, a ideia é investir nas duas novas marcas da rede, Vibe e Glo – tecnológicas e voltadas para o público jovem. Além disso, pelo menos três deles terão a assinatura de estilistas brasileiros, que levarão o seu estilo para estes hotéis.

As executivas não revelaram a localização desses novos empreendimentos, mas deram uma pista: entre São Paulo e Rio de Janeiro. Cecília explicou que as capitais deverão sim ser contempladas, mas o interior desses dois estados devem contar com o maior número de aberturas. A Incortel já conta com 4 mil UHs em todo o Brasil. A Blue Tree tem atualmente 39 empreendimentos em 20 cidades, sendo 25 em operação e 14 em desenvolvimento. O total de quartos é de 5.378.

“Temos o serviço, mas para desenvolver novos projetos, precisamos de estrutura”, disse Chieko Aoki, reiterando a dificuldade em encontrar projetos que atendam o grau de exigência da Blue Tree. “Recebemos muitas propostas, mas é raro encontrar uma incorporadora que consiga nos atender. Com a Incortel, encontramos muitas complementariedades e tenho certeza que vamos oferecer muita coisa boa ao mercado”, complementou.

Cecília também reiterou as afinidades entre Blue Tree e Incortel para que a parceria fosse firmada. “Compartilhamos de visões semelhantes. Esta parceria reafirma o compromisso da Best Western com a qualidade e é a promessa de mais uma etapa de sucesso no mercado hoteleiro do país”, destacou. “Faremos muitas coisas diferentes, pois acredito que em um mercado superofertado não adianta oferecer produtos com as mesmas características dos já existentes”, completou.

Sobre o momento atual do Brasil, Chieko contou que não houve uma queda muito grande nos hotéis da rede, que tiveram uma ocupação média de 60% em 2015 (apenas três pontos percentuais a menos que em 2014) e um faturamento de R$ 356 milhões. “Muitas empresas nos procuraram para fazer acordos válidos para todo o país. Com isso, ganhamos espaço e em muitos casos fomos a solução”, finalizou Aoki.