Aposta em congressos ajuda Cascais a bater recordes no turismo – Diário de Notícias

Quando em 1870 o rei D. Luís elegeu Cascais para sua estância de banhos, escreveu-se a primeira página glamorosa da história da vila que hoje se apresenta internacionalmente como “Cascais, o charme da costa atlântica” (Cascais, the charm of the atlantic coast, em inglês). Não é um acaso. O concelho, que segundo o atual vice-presidente da câmara municipal sofreu, nas décadas de 1980 e 1990, com uma “política completamente desordenada territorialmente”, transformou-se e reconquistou o glamour que perdera. O resultado é uma atividade turística que bate recordes e em que não falta quem, de visita, acabe por escolher Cascais para residir. O segredo está no modo como se passou a encarar a organização de conferências, congressos e eventos.

“É um setor que era entendido como catalisador da atividade turística, ou seja, fazíamos um evento para atrair mais dormidas e turistas. Nós hoje vemos isso com outras dimensões. Além do facto de o evento em si atrair os participantes a dormirem cá duas, três, quatro noites, nós tentamos que essas duas, três, quatro noites sejam de facto uma experiência única mas também demonstrativa de que este sítio é um bom sítio para viver”, explicou ao DN Miguel Pinto Luz, adiantando que tem havido a “feliz coincidência” de “muitas das pessoas” que visitam Cascais arrendarem ou comprarem casa no concelho sem terem necessariamente de abandonar o seu emprego.

Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN