Juarez Cintra Neto, Juarez Cintra Filho e Cássio Oliveira
ATIBAIA – Um ano desafiador. Crise política. Oscilação do dólar. Recessão. Nenhum desses fatores tira o otimismo do Grupo Ancoradouro, que prevê para este ano um faturamento entre 12 e 15% neste ano. A informação é do vice-presidente da empresa, Juarez Cintra Neto, que assumirá a presidência no próximo dia 3 de agosto.
Os fatores para isso? Ele apontou as oportunidades oferecidas pelo mercado e a aposta em um segundo semestre com uma economia mais estável. “Temos a vinda do Cássio Oliveira pra a vice-presidência, e a situação de algumas consolidadoras que passaram por fusão e aquisição. Estes movimentos geram oportunidades”, disse Cintra Neto, ressaltando a expansão prevista para a capital paulista.
“A chegada do Cássio acelerou o nosso plano de investimentos em São Paulo. Em junho estaremos em um novo escritório, que terá cerca de 400 m². Estaremos em uma estrutura melhor e prontos para crescer”, explicou o executivo, explicando que uma das características da Ancoradouro é ser muito cuidadosa nos seus passos para ter uma estrutura do tamanho exato das necessidades. “O crescimento será natural, pois neste momento do mercado, não podemos ter gordura”, complementou.
Futuro – Cintra Neto repetiu a frase que citou na abertura do evento, de que o sucesso do passado não é receita para o futuro e reiterou a necessidade das empresas em se reinventar e prometeu continuar investindo para seguir crescendo. “Sabemos que o país vai sair desta crise. Não vamos reinventar a roda, mas continuar sempre mudando para melhor”, frisou.
Este crescimento projetado para o futuro deve ser, em boa parte natural, mas aquisições ou fusões (desde que mantenha o controle do negócio) não estão descartadas. Dependem, no entanto, de oportunidades que se apresentem no mercado. “Este não é plano, mas não descartamos bons negócios”, definiu Cintra Neto. “Estamos preparados caso haja alguma oportunidade”, complementou o vice-presidente Cássio Oliveira.