Presidente da American destacou os bons resultados alcançados com o lançamento da nova tarifa econômica básica
A American Airlines veio a público divulgar seus resultados operacionais e financeiros referentes ao 2° trimestre de 2017. O lucro líquido da maior companhia do planeta teve uma leve queda de 15,5% e chegou a US$ 803 milhões, abaixo dos US$ 950 milhões que foram contabilizados no mesmo período do ano anterior. A notícia fez o chairman e CEO da American Airlines, Doug Parker, continuar argumentando que a transportadora está significativamente subvalorizada no mercado norte-americano de ações.
A receita total para o trimestre, por sua vez, teve crescimento de 7,2% ao chegar aos US$ 11,1 bilhões, enquanto as despesas operacionais seguiram o mesmo caminho: aumento de 11,1% para os US$ 9,6 bilhões. Esta equação produz um lucro operacional de US$ 1,5 bilhão para o período, queda de 12,3% com relação ao 2T16 quando a companhia registrou US$ 1,8 bilhão no quesito. A má notícia é que a American teve que arcar com um aumento de 14,9% em gastos com combustível e 12,5% com gastos trabalhistas.
O presidente Robert Isom afirmou que o ambiente de receita permanece “robusto”. “Estamos muito bem com relação à receita do segundo trimestre e igualmente otimistas com relação ao terceiro”, disse Isom, que ainda destacou os excelentes resultados alcançados com o lançamento da tarifa econômica básica no começo deste ano, que até o momento está presente em 78 mercados da American e estará em todo os EUA até setembro. “Cerca de metade dos clientes que compraram a tarifa básica fizeram o upgrade para os assentos econômicos padrão”, disse.
Já com relação às atividades operacionais, crescimento de 2,1% de tráfego e queda de 1,4% na capacidade. A equação produziu uma taxa de ocupação média considerada saudável para a indústria: 83%, aumento de 0,5 p.p. O Yield (valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro), por sua vez, cresceu 4,3% e chegou aos 16,1 centavos. De acordo com o diretor financeiro da American, Derek Kerr, a ideia é que a capacidade total para o ano cresca 1,5%, com uma pequena quedad os ASMs domésticos, mas aumento de 4% no mercado internacional.