Primeiro dos três desembargadores responsáveis pelo julgamento de Luiz Inácio Lula da Silva, o relator João Pedro Gebran Neto justificou seu voto favorável à condenação do ex-presidente.
Segundo Gerban Neto, o julgamento não carrega em si qualquer teor político. “Estamos diante de decisões de primeiro grau fundamentadas e com base.
Na análise do relator, especializado Ciências Penais, com mestrado e doutorado em Direito Constitucional, Lula era o “garantidor maior” do esquema de corrupção, ainda que não sejam necessárias provas de sua participação em todos os contratos. “Agia nos bastidores na nomeação para cargos-chave e garantia o pagamento a partidos políticos”, afirma.
Créditos: Divulgação/TRF-4
Paranaense tem 53 anos e é especializado em Ciências Penais e mestrado e doutorado em Direito Constitucional
Ainda de acordo com Gerban Neto, que levou cerca de três horas para ler o voto, de 430 páginas, “existem provas acima da dúvida razoável que o apartamento triplex foi reservado para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes e depois que a OAS assumiu o empreendimento”. Gerban aumentou a pena do petista para 12 anos e 1 mês, em regime fechado.
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Ele lembrou que, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a construtora OAS teria pago um total de R$ 87,6 milhões em propinas, dos quais R$ 3,7 milhões teriam sido destinados a Lula na forma do apartamento de Guarujá.
Restam ainda dois votos para concretizar o julgamento que pode afastar Lula da disputa presidencial.
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