Créditos: Gianluca Ramalho Misiti – Flickr
Protesto do Movimento Passe Livre em 2013
O Movimento Passe Livre (MPL) marcou uma manifestação na próxima quinta-feira, 11, contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo.
Neste domingo, 7, o preço da passagem do ônibus e do metrô subiu de R$3,80 para R$4, conforme foi divulgado pelo prefeito João Doria e pelo governador Geraldo Alckmin, do PSDB, no fim de dezembro. Em 2017, o valor unitário ficou congelado, mas houve aumento no valor da integração entre ônibus e metrô e na modalidade do bilhete mensal, além de restrições na gratuidade do transporte.
Segundo o MPL, o aumento de 20 centavos pode voltar a trazer grandes protestos na capital, assim como em 2013, quando o movimento organizou grandes atos, que levaram ao recuo da decisão de Alckmin e do então prefeito Fernando Haddad (PT) de reajustar as passagens.
No Facebook, o evento da manifestação destaca os possíveis impactos da medida para a população. “Enquanto o governador e o prefeito se importam somente com o lucro dos seus amigos empresários, a cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo”, diz a descrição.
“Entre nós e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou – se tiver dinheiro – para consumir”, continua o coletivo.
A concentração do protesto está marcada para o dia 11 de janeiro, às 17h, em frente ao Theatro Municipal, na zona central de São Paulo. Saiba mais sobre o evento neste link.
‘Catraca de Ouro’
Nesta segunda-feira, 8, o Passe Livre deixou na Secretaria Municipal de Transportes um monumento chamado de “Catraca de Ouro”. De acordo com o grupo, o prêmio “foi conquistado pelo secretário Sérgio Avelleda e pela prefeitura através de diversas ações em defesa das catracas, mantendo o direito à cidade como privilégio de quem pode pagar por ele.”
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Crédito da imagem: Passe Livre São Paulo / Divulgação
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Crédito da imagem: Passe Livre São Paulo / Divulgação
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Crédito da imagem: Passe Livre São Paulo / Divulgação
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Crédito da imagem: Passe Livre São Paulo / Divulgação
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Leia o texto na íntegra abaixo:
“Hoje deixamos na secretaria municipal de transportes um monumento catraca de ouro. Esse prêmio foi conquistado pelo secretário Sérgio Avelleda e pela prefeitura como um todo através de diversas ações em defesa das catracas, mantendo o direito a cidade como privilégio de quem pode pagar por ele.
Estão fazendo a licitação que vai determinar o funcionamento dos ônibus municipais, principal meio de transporte usado em São Paulo, pelos próximos 15 a 20 anos, sem nenhuma possibilidade de efetiva participação da população. O suposto processo participativo é engessado e burocrático, nele só podemos responder pontualmente e tecnicamente aos pontos pré-definidos nos documentos do edital da licitação. E no fim, como o processo é consultivo, tudo pode ser desconsiderado nas decisões de gabinete.
É justamente porque o transporte não funciona de acordo com as necessidades dos seus usuários e trabalhadores e sim de acordo com os interesses dos empresários que querem lucrar e políticos que querem se manter no poder que começamos praticamente todos os anos com aumentos de tarifa.
A catraca de ouro fica como símbolo de como a secretaria tem tratado o transporte que deveria ser público! Se querem removê-la, que removam também as catracas que impedem cada vez mais o deslocamento de toda a população!
Contra o aumento da tarifa!
Por uma vida sem catracas!”
- Veja também:
Doria e Alckmin vão aumentar ônibus e metrô para R$ 4 em 2018