O possível banimento de aparelhos eletrônicos de grande porte em voos que partem do Oriente Médio pode fazer demanda despencar
O governo da Nova Zelândia parece estar pronto para seguir as mesmas regras impostas pelo norte-americano Donald Trump e, deste modo, também banir a entrada de laptops e outros aparelhos eletrônicos de grande porte no país em voos originários do Oriente Médio. Esse rumor não foi “digerido” pelo CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, que afirmou, nesta quinta-feira (27), já estar considerando o corte voos entre Doha e Auckland.
De acordo com o Primeiro Ministro neozelandês, Bill English, a Autoridade de Aviação Civil (CAA) está avaliando se bane ou não a entrada de grandes aparelhos eletrônicos provenientes de certos voos. “Nesta proposta particular, existe uma balança que coloca a incoveniência dos passageiros de um lado, muitos dos quais não vivem sem seus laptops na mão, e a certeza de que o voo está seguro do outro”, disse o primeiro ministro, que também confirmou que a CAA não sabe se ou quando tomará esta decisão.
Quem não está nada satisfeito é o CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, que afirmou que uma decisão precisa ser logo tomada para viabilizar a continuação de voos entre as duas cidades, que começaram no dia 06 de fevereiro deste ano. “O desempenho do voo está muito bom, mas se fomos obrigados a banir a entrada de grandes aparelhos eletrônicos isto pode afetar diretamente nosso tráfego. Logo, teríamos que reconsiderar a lucratividade da operação”, disse Al Baker. “Todos sabem que esta rota é extremamente cara para nós operarmos”, completou.