United elege fatores que farão seus resultados despencarem no internacional

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Corporativo doméstico pode aliviar um poucos os resultados da norte-americana

A United Airlines não conseguiu esconder a preocupação com relação as suas operações internacionais. De acordo com a própria companhia norte-americana, o excesso de assentos em voos transatlânticos, a desvalorização da libra esterlina, pela saída do Reino Unido da União Europeia, e os ataques terroristas na Europa tendem a ser comprometedores para com os seus resultados referentes ao ano de 2016.

A situação é tão desconfortável, que a United já espera uma queda de até 10,5% no PRASM para o mercado internacional, que é calculado pela divisão da receita de passageiros pelos assentos disponíveis a cada milha. No terceiro trimestre, a queda foi ainda mais acentuada e chegou a -10,7%.

O alívio vem por parte dos viajantes corporativos domésticos, que passaram a reservar um maior número de assentos nos últimos meses, embora a United já saiba que a queda nos voos combinados (doméstico e internacional) pode chegar a 6%. O único crescimento previsto está no PRASM doméstico, que pode chegar a 5%.