Vila Galé completa 1° semestre de operações no RJ: “bem consolidado”

Vasco Pinheiro, gerente geral do Vila Galé

O dia 14 de dezembro de 2017 se tornou especial para o Vila Galé. Foi nesta data que a rede portuguesa de hotéis inaugurou sua primeira unidade no Rio de Janeiro, na Lapa, coração cultural, boêmio e corporativo da cidade. Seis meses depois, o ME passou no hotel para conversar com o gerente geral Vasco Pinheiro. O executivo fez um balanço deste primeiro semestre em pleno funcionamento, as estratégias para alavancar ainda mais os resultados da unidade e os diferenciais da rede frente à concorrência acirrada na cidade.

“Desde nossa inauguração, a prestação de serviço é o nosso diferencial. Sempre investimos na parte cultural e gastronômica e vamos aprofundar ainda mais esta estratégia. Hoje, o Rio de Janeiro é um projeto bem amadurecido, bem consolidado, estamos ao lado do mercado financeiro, da zona corporativa, do lado boêmio da cidade, da zona cultural e próximo aos aeroportos”, disse Vasco. “Temos vantagens bem interessantes, como uma piscina de 127 metros quadrados e a realização de eventos culturais e gastronômicos, como música ao vivo, feijoada aos sábados e buffet português aos domingos, que por sinal já tem uma clientela fixa”, completou.

Lobby do Vila Galé Rio de Janeiro

Parcerias com escolas de samba, companhias de aviação e companhias petrolíferas também estão em vigor. Esta é mais uma forma de fomentar a taxa de ocupação média da unidade, que fica na casa dos 40% nesta baixa temporada. Atualmente, 60% do público do Vila Galé é corporativo, enquanto os outros 40% vêm a lazer. Outra curiosidade está na porcentagem internacional. “Hoje temos 25% do público estrangeiro e, desta fatia, 10% são portugueses. Em segundo lugar, acredite, vem os Estados Unidos”, frisou Vasco.

Questionado pelo ME, Vasco ainda tocou no assunto de captação de turistas para a cidade. Para o gerente, existe uma série de medidas a serem feitas pelos poderes público e privados. “Portugal que é um país pequeno recebe até 20 milhões de turistas por ano, enquanto o Brasil recebe apenas 6 milhões. É preciso ter um investimento forte na cidade, investimento em segurança que é fundamental e aguardar que o país possa voltar a crescer e as coisas possam se modificar”, completou.

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