Nesta quinta familiar — é propriedade da família Bergqvist, há muitas décadas com ligações estreitas a Portugal —, há agora uma nova sala de provas e loja de vinhos, um espaço que faz também as honras da recepção dos hóspedes.
Junto ao Pinhão, a nova coqueluche de La Rosa, que se abriu ao turismo há mais de três décadas, destaca-se pelo espaço amplo e arejado, pontuado pelos seus vinhos e criações, mas, particularmente, por uma janela “rasgada” sobre o rio que parece uma mais que perfeita moldura para um, já sabemos, mais que perfeito quadro vivo. Quase apostámos que esta sala-janela vai ter direito a sucesso instantâneo no Instagram e companhia.
O espaço apresenta-se como “cartão-de-visita” da propriedade de 55 hectares e resulta de um aumento continuado de visitas, considerado até, por Sophia Bergqvist, gestora da quinta (ao lado dos pais e irmão), em nota de imprensa, “exponencial” nos últimos dois anos. Em alta, tanto o alojamento turístico quanto as visitas à adega e as provas de vinhos ou o programa de vindimas, sublinha. “Uma conjuntura que nos fez investir na qualificação do nosso enoturismo, através da criação deste novo espaço, de uma oferta mais alargada no que toca às provas e na cadência das visitas”, refere Sophia.
Numa encosta da margem direita do rio, La Rosa estende-se até uma altitude de 400m, produzindo vinhos do Douro e Porto (sob os comandos do enólogo Jorge Moreira, também da Real Companhia Velha e Quinta do Poeira) ou azeite e vinagre.
Mas também o turismo tem um espaço cada vez maior nos investimentos da quinta, que possui vários alojamentos turísticos (dez quartos, quatro suítes e ainda duas casas independentes com vários quartos — quartos e suítes com direito a piscina comum, casas cada uma com sua piscina privada).
Com a nova “casa de hóspedes” e o seu janelão Douro como epicentro, a quinta inclui no seu programa para turistas as visitas às adegas, provas de vinho, petiscos, refeições vínicas ou mesmo piqueniques.
A cereja no bolo pode ainda ser um mergulho no rio Douro ou uma caminhada “ao longo da icónica parcela de vinha Vale do Inferno, plantada antes da I Guerra Mundial e que conta com algumas das maiores paredes de xisto” de toda a região.
