Três perguntas para Marcelo Matera, presidente da Aviesp

Redação do DT

DIÁRIO – Vocês fizeram uma parceria com a prefeitura de Campinas para capacitar os agentes de viagens da cidade. Como está sendo essa ação?

MARCELO MATERA – A entidade Aviesp tem vários projetos na área de capacitação. Com relação à prefeitura de Campinas, existe um convênio. A prefeitura nos apoia no nosso evento e parte desse recurso é revertido para a prefeitura, que criou, através da Aviesp, capacitações para o turismo receptivo na cidade de Campinas. Hoje em dia tem vários profissionais, como taxistas, profissionais na área de restaurantes, que estão sendo capacitados para atender o turista. A prefeitura vê no turismo receptivo uma grande oportunidade para incrementar o turismo na sua cidade.

DIÁRIO – Vocês lançaram esta semana a ferramenta EAD, como vai funcionar?

MARCELO MATERA – É o projeto de ensino à distância da Aviesp. O programa faz com que qualquer agente de viagens associado possa acessar da sua agência esse programa de treinamento, que tem vários destinos nacionais e internacionais, com alguns parceiros como companhias aéreas e operadoras que integram o projeto. É uma  forma de capacitar o agente de viagens com um custo menor e sem precisar sair da agência.

Na verdade, essa ferramenta já está sendo utilizada há cerca de dois ou três meses, mas estamos fazendo o lançamento oficial para divulgar e trazer novos parceiros para esta ação. Qualquer destino de turismo nacional ou internacional, qualquer operadora, qualquer ator da cadeia do turismo pode participar. É a oportunidade de entrar em contato com os agentes de viagens de uma maneira rápida, segura e econômica.

 

DIÁRIO – Qual o futuro do Agente de Viagens? 

MARCELO MATERA – Temos que olhar o que está acontecendo nos Estados Unidos e Europa e, quem sabe, tentar antecipar tendências que possam acontecer aqui no Brasil. O que percebemos é que de certa forma já acontece. Temos muitas agências se tornando agências home Office, que é um fenômeno que acontece mais nos Estados Unidos. Percebemos muitas agências na Europa, que, diferente dos Estados Unidos, não partem para o home office, mas para parcerias ou se tornam filiais de grandes operadoras, grandes players do mercado. Isso, de certa forma, já vem acontecendo no Brasil, de maneira mais tímida, mas vem acontecendo. São duas possibilidades. Obviamente que outras aparecerão. A própria segmentação do turismo é uma tendência porque a segmentação irá gerar muitas oportunidades. Quando eu falo com um público específico eu consigo atender e me relacionar melhor e disso surgem oportunidades. Home Office, partir para franquias ou ser representante de um grande operador são tendências que as agências terão que buscar nesse novo modelo que se apresenta para o futuro.

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