Quatro razões para você deixar de ser um ‘turistão’

novoLogoWorldpackersnovoLogoWorldpackers Para muitas pessoas férias significa relaxar e não pensar em nada, mas para outras é uma ótima oportunidade de adquirir novos conhecimentos. E são para estas pessoas que eu gostaria de apresentar a Estação Marcos Ninguém de Permacultura, em Alpestre, Rio Grande do Sul, e que a apenas uma hora de carro do aeroporto de Chapecó (SC). Um lugar no qual o turismo de visitação é pouco explorado, mas que o turismo colaborativo é super bem-vindo. Onde todos colaboram e vivem em harmonia com a natureza, evitando a produção de lixo e que visa o desenvolvimento coletivo.

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Meu nome é Ana Karolina e trabalho na Worldpackers. Minha função é entender junto aos anfitriões a melhor forma de oferecer acomodação em troca de habilidades à viajantes que buscam aprender e conhecer o mundo além de suas zonas de conforto e, acima de tudo, adquirir auto-conhecimento. E desta vez, eu ultrapassei as barreiras dos e-mails e das videoconferencias para sentir na pele o que um voluntário Worldpacker viverá e ajudar o pessoal da Estação Marcos Ninguém de Permacultura a criar as melhores vagas a quem desejar ser um worldpacker por lá. O resultado? Quase larguei meu emprego (que eu amo rs) para não voltar mais para São Paulo. Vejam os porquês!

1 – Porque o projeto é fascinante e aprender sobre permacultura é ainda mais!

A permacultura é um sistema integrado de design para criação de ambientes humanos sustentáveis. Nas palavras de Bill Mollison, considerado pai da permacultura junto com David Holmgren,”é uma tentativa de se criar um Jardim do Éden”, organizando a vida de forma que seja abundante para todos, sem prejuízos ao meio ambiente.

PlantioPlantio

Já a Estação Marcos Ninguém de Permacultura é uma escola livre e aberta com a função de desenvolver ferramentas e tecnologia sociais, sem agredir a natureza e respeitando a cultura local, neste caso, da Vila de Dom Jose em Alpestre. No video abaixo é possível entender um pouco mais sobre essa iniciativa e o historico da região:

2 – Você pode desenvolver e colaborar em projetos que são sentidos e vividos por todos

Chegando na estação, fui recebida por uma família de voluntários, já que para ser irmão não precisa ser de sangue. Viajantes solitários e até mesmo famílias inteiras. Pessoas de todas as idades e lugares que, naquele dia, haviam arrecadado R$ 2.000 para o seu Juca –um agricultor da vila que iria perder 15.000 quilos de laranja orgânica, por conta da falta de mão de obra na região. Foram três dias de mutirão de colheita, feita pelas mãos de bancários, pedagogos, artesãos, técnicos de informática e arquitetos que enxergaram na Vila de Dom Jose, a oportunidade de aprender sobre permacultura ao mesmo tempo em que contribuíram com suas habilidades e força de vontade.

Caminhao_de_laranjasCaminhao_de_laranjas

E claro que eu tambem coloquei a mão na massa, ou melhor, na terra. Eu participei de um mutirão para plantio, nas terras da Dona Arlete e do Seu Valdelirio, que estavam prestes a abandonar a roça. Isso porque, depois de 24 anos plantando tabaco com agrotoxicos, para produzir na velocidade e quantidade que a industria pede, a saúde a motivação deles já não aguentavam mais.

Mergulho_no_Rio_UruguaiMergulho_no_Rio_Uruguai

No entanto, com a chegada do projeto da estação e da ajuda dos voluntários, as coisas mudaram e muito. Pois o terreno que antes era destinado para monocultura do tabaco, está se transformando em uma agrofloresta e já é uma escola para aqueles que querem aprender a cultivar seu próprio alimento de forma totalmente orgânica.

Churrasco vegano na beira do rio Uruguai

 

A verdade é que voluntários Worldpackers que passarem pela estação, além de aprender, também ensinarão, pois terão a chance de desenvolver projetos que são sentidos e vividos pela comunidade. Clairton da Silva (Jappa), um dos 50 jovens mais inspiradores segundo a revista “Veja” e a Fundação Estudar, permacultor e co-fundador da Estação Marcos Ninguém, explica essa relação. “Há uma troca entre Worldpackers, instituição e comunidade, que resulta em atividades colaborativas como: mutirões comunitários, tanto para plantio e colheita de alimentos, quanto para construção de casas; serviço psicossocial; fomento e desenvolvimento de cooperativas; fitoterapia e fitocosméticos; aulas de idiomas, musica e arte; prevenção da saúde bucal, entre outras”.

3 – Explorar uma natureza intocada e ter zero chances de encontrar ‘turistões’

Na minha opinião, não tem nada mais desagradável do que estar em um local com pessoas que mais se preocupam com as fotos que irão postar, do que com o momento que estão vivendo ali ‘real time’. Se você pensa como eu, Alpeste é o seu lugar! Eu me encantei com a natureza exuberante do local e com o estilo de vida que as pessoas levam por lá.  Além de tudo, a estação fica a apenas 10 minutos das margens do rio Uruguai e, para minha sorte, eu cheguei lá em uma tarde de sol e fui logo arrastada para um delicioso banho de rio com direito a caiaque e tudo mais (o primeiro de muitos, diga-se de passagem).

A_luaA_lua

Eu percorri a trilha que beira o rio e que está sendo preparada para ser um polo de ciclo turismo na região. Contei estrelas cadentes, me encantei todos os dias pelo por do sol, tomei Terere e Chimarrão com locais e, como lembrança, ainda peguei um bicho de pé por andar de chinelo aonde não devia.

4 – Você economiza, ajuda pessoas e ainda sai ganhando em aprendizado

Quem tiver interesse em viver algo parecido com o que que vivi, é só se cadastrar na Worldpackers, acessar o perfil da Estação Marcos Ninguém (aqui neste link) e conferir todas as vagas disponíveis para ser um Worldpacker. Tem para design de moda, video maker, design grafico, cartunista, turismologo, agrofloresteiros, biólogos, ajudantes de cozinha, professor de línguas e arte, concertos gerais, blogueiros, jornalistas, proprietário de Drones e outros. Lá eles oferecem todas as refeições, porém os worldpackers precisam contribuir com apenas R$ 50 semanais. Todos os pratos são vegetarianos e feitos com muito amor pelo casal de cozinheiros Andrian e Ana, que utilizam truques da culinária Hare Krishna.

Abarco_na_Dona_ArleteAbarco_na_Dona_Arlete

Bom, como podem ver este é o meu trabalho, ajudar vocês a viajarem para viver experiências incriveis! Portanto, para reservar a sua vaga e receber o suporte e acompanhamento da Worldpackers antes, durante e depois da sua viagem, vocês têm duas opções:

Usar o código promocional especial “PERMACULTURA” com 50% de desconto, válido para aplicações até 1º de janeiro de 2016 para a Estação Marcos Ninguém. Utilize-o no momento de validação dos dados de cartão de crédito e boa viagem! Ou criar o seu perfil na Worldpackers, clicar em “get discounts” e convidar 20 amigos para validarem o seu perfil e ganhar 100% de desconto. Fácil não é? Ou você ajuda monetariamente ou aumentando a nossa comunidade! ;)

Relato por Ana Karolina de Andrade, da Worldpackers

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Quatro razões para você deixar de ser um ‘turistão’

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Meu nome é Ana Karolina e trabalho na Worldpackers. Minha função é entender junto aos anfitriões a melhor forma de oferecer acomodação em troca de habilidades à viajantes que buscam aprender e conhecer o mundo além de suas zonas de conforto e, acima de tudo, adquirir auto-conhecimento. E desta vez, eu ultrapassei as barreiras dos e-mails e das videoconferencias para sentir na pele o que um voluntário Worldpacker viverá e ajudar o pessoal da Estação Marcos Ninguém de Permacultura a criar as melhores vagas a quem desejar ser um worldpacker por lá. O resultado? Quase larguei meu emprego (que eu amo rs) para não voltar mais para São Paulo. Vejam os porquês!

1 – Porque o projeto é fascinante e aprender sobre permacultura é ainda mais!

A permacultura é um sistema integrado de design para criação de ambientes humanos sustentáveis. Nas palavras de Bill Mollison, considerado pai da permacultura junto com David Holmgren,”é uma tentativa de se criar um Jardim do Éden”, organizando a vida de forma que seja abundante para todos, sem prejuízos ao meio ambiente.

PlantioPlantio

Já a Estação Marcos Ninguém de Permacultura é uma escola livre e aberta com a função de desenvolver ferramentas e tecnologia sociais, sem agredir a natureza e respeitando a cultura local, neste caso, da Vila de Dom Jose em Alpestre. No video abaixo é possível entender um pouco mais sobre essa iniciativa e o historico da região:

2 – Você pode desenvolver e colaborar em projetos que são sentidos e vividos por todos

Chegando na estação, fui recebida por uma família de voluntários, já que para ser irmão não precisa ser de sangue. Viajantes solitários e até mesmo famílias inteiras. Pessoas de todas as idades e lugares que, naquele dia, haviam arrecadado R$ 2.000 para o seu Juca –um agricultor da vila que iria perder 15.000 quilos de laranja orgânica, por conta da falta de mão de obra na região. Foram três dias de mutirão de colheita, feita pelas mãos de bancários, pedagogos, artesãos, técnicos de informática e arquitetos que enxergaram na Vila de Dom Jose, a oportunidade de aprender sobre permacultura ao mesmo tempo em que contribuíram com suas habilidades e força de vontade.

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E claro que eu tambem coloquei a mão na massa, ou melhor, na terra. Eu participei de um mutirão para plantio, nas terras da Dona Arlete e do Seu Valdelirio, que estavam prestes a abandonar a roça. Isso porque, depois de 24 anos plantando tabaco com agrotoxicos, para produzir na velocidade e quantidade que a industria pede, a saúde a motivação deles já não aguentavam mais.

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No entanto, com a chegada do projeto da estação e da ajuda dos voluntários, as coisas mudaram e muito. Pois o terreno que antes era destinado para monocultura do tabaco, está se transformando em uma agrofloresta e já é uma escola para aqueles que querem aprender a cultivar seu próprio alimento de forma totalmente orgânica.

Churrasco vegano na beira do rio Uruguai

 

A verdade é que voluntários Worldpackers que passarem pela estação, além de aprender, também ensinarão, pois terão a chance de desenvolver projetos que são sentidos e vividos pela comunidade. Clairton da Silva (Jappa), um dos 50 jovens mais inspiradores segundo a revista “Veja” e a Fundação Estudar, permacultor e co-fundador da Estação Marcos Ninguém, explica essa relação. “Há uma troca entre Worldpackers, instituição e comunidade, que resulta em atividades colaborativas como: mutirões comunitários, tanto para plantio e colheita de alimentos, quanto para construção de casas; serviço psicossocial; fomento e desenvolvimento de cooperativas; fitoterapia e fitocosméticos; aulas de idiomas, musica e arte; prevenção da saúde bucal, entre outras”.

3 – Explorar uma natureza intocada e ter zero chances de encontrar ‘turistões’

Na minha opinião, não tem nada mais desagradável do que estar em um local com pessoas que mais se preocupam com as fotos que irão postar, do que com o momento que estão vivendo ali ‘real time’. Se você pensa como eu, Alpeste é o seu lugar! Eu me encantei com a natureza exuberante do local e com o estilo de vida que as pessoas levam por lá.  Além de tudo, a estação fica a apenas 10 minutos das margens do rio Uruguai e, para minha sorte, eu cheguei lá em uma tarde de sol e fui logo arrastada para um delicioso banho de rio com direito a caiaque e tudo mais (o primeiro de muitos, diga-se de passagem).

A_luaA_lua

Eu percorri a trilha que beira o rio e que está sendo preparada para ser um polo de ciclo turismo na região. Contei estrelas cadentes, me encantei todos os dias pelo por do sol, tomei Terere e Chimarrão com locais e, como lembrança, ainda peguei um bicho de pé por andar de chinelo aonde não devia.

4 – Você economiza, ajuda pessoas e ainda sai ganhando em aprendizado

Quem tiver interesse em viver algo parecido com o que que vivi, é só se cadastrar na Worldpackers, acessar o perfil da Estação Marcos Ninguém (aqui neste link) e conferir todas as vagas disponíveis para ser um Worldpacker. Tem para design de moda, video maker, design grafico, cartunista, turismologo, agrofloresteiros, biólogos, ajudantes de cozinha, professor de línguas e arte, concertos gerais, blogueiros, jornalistas, proprietário de Drones e outros. Lá eles oferecem todas as refeições, porém os worldpackers precisam contribuir com apenas R$ 50 semanais. Todos os pratos são vegetarianos e feitos com muito amor pelo casal de cozinheiros Andrian e Ana, que utilizam truques da culinária Hare Krishna.

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Bom, como podem ver este é o meu trabalho, ajudar vocês a viajarem para viver experiências incriveis! Portanto, para reservar a sua vaga e receber o suporte e acompanhamento da Worldpackers antes, durante e depois da sua viagem, vocês têm duas opções:

Usar o código promocional especial “PERMACULTURA” com 50% de desconto, válido para aplicações até 1º de janeiro de 2016 para a Estação Marcos Ninguém. Utilize-o no momento de validação dos dados de cartão de crédito e boa viagem! Ou criar o seu perfil na Worldpackers, clicar em “get discounts” e convidar 20 amigos para validarem o seu perfil e ganhar 100% de desconto. Fácil não é? Ou você ajuda monetariamente ou aumentando a nossa comunidade! ;)

Relato por Ana Karolina de Andrade, da Worldpackers

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