Portugal, um roteiro de 10 cidades em nove dias

A primeira coisa que todo mundo me perguntou sobre a nossa viagem à Portugal foi: como vocês conseguiram visitar tantos lugares em tão pouco tempo?! A resposta é bem simples: ânimo e muito, mas muito pique.

Créditos: Carol Stevanatto

A Torre de Belém, um dos cartões-postais de Lisboa, em Portugal

Dia 1 – Lisboa: Parque das Nações

Pousamos em Lisboa com um voo da Azul saindo de Viracopos – Campinas. O trajeto durou cerca de 10 horas.

No aeroporto Humberto Delgado tivemos que passar pela imigração e que bicha! Calma! “Bicha” em português de Portugal significa “fila”! Vimos o dia amanhecer na fila da imigração, mas, passada essa fase, partiu hotel. O táxi até o nosso hotel custou € 30, mas também é possível pegar o metrô que liga o aeroporto ao centro.

Dica! Aqui vai a primeira dica de Lisboa: escolha um hotel perto do metrô! Dá para fazer praticamente tudo de metrô por lá.

Deixamos as malas e fomos direto para o Parque das Nações, ou Expo. O local era uma área abandonada que foi totalmente revitalizada para receber a Exposição Mundial de 1998 em comemoração aos 550 anos dos Descobrimentos Portugueses.

Créditos: Carol Stevanatto

As estações de metrô Marques de Pombal e Oriente

Metrô de Lisboa: No primeiro dia, pegamos a fila para comprar o passe do metrô no guichê, mas é muito simples comprar pela máquina, você só precisa solicitar o cartão “Viva Viagem” e depois carregar com o valor que desejar. O cartão vale para metrô, comboio (trem) e autocarro (ônibus). A passagem simples do metrô custa € 1,40 por trecho e é válida durante uma hora. Existe ainda a opção para a compra de passagens por dia, semana ou mês.

Na estação Marques de Pombal pegamos a linha vermelha até a Oriente que desce dentro do parque. Fizemos uma baldeação na Estação Saldanha, que é cheia de frases e trechos de poemas! A Estação Oriente é uma das maiores e mais importantes de Lisboa, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, e por lá passam linhas de comboios e ônibus.

Subindo as escadas da estação está o Shopping Vasco da Gama, um dos melhores e maiores de Lisboa, com diversas lojas de departamento, cinemas, restaurantes, mas… é só um shopping. Atravessando o shopping há uma arena para apresentações e uma vista impressionante do Rio Tejo e das construções realizadas para a Expo. Do lado esquerdo fica a Ponte Vasco da Gama e, do direito, a 25 de Abril. O legal do Parque é ir passeando pela orla.

Créditos: Carol Stevanatto

Vista da área externa do Parque das Nações

Andando para o lado direito (de quem olha para o Tejo) da orla está o Oceanário de Lisboa, que recebe cerca de um milhão de pessoas por ano. No local é possível encontrar mais de 500 espécies de animais em cerca de 32 aquários. Se sua viagem for com crianças com certeza este passeio não pode ficar fora do roteiro.

Outra atração do Parque é pegar o Teleférico, ou Telecabine, que faz um percurso de cerca de 8 minutos e percorre aproximadamente 1.200 metros sobre o Tejo.

Créditos: Carol Stevanatto

Jantamos nas Docas de Alcântara

À noite, conhecemos as Docas de Alcântara. São antigas docas que foram revitalizadas e abrigam restaurantes e baladas. Com o passar das horas o público vai mudando, visto que, logo no começo da noite, o local recebe diversos casais e famílias à procura de um bom jantar e, mais tarde, começam a chegar os jovens para as baladas e barzinhos mais descolados. Tudo isso na beira do Rio Tejo e com vista para a Ponte 25 de Abril.

Dia 2 – Lisboa: Belém

No segundo dia nosso roteiro foi conhecer o bairro Belém. De metrô só seguir até o Cais do Sodré e depois pegar o comboio em direção à Cascais (a estação de comboios fica à esquerda de quem sai da estação de metrô). Belém é uma das paradas na linha até Cascais.

Créditos: Carol Stevanatto

O Mosteiro dos Jerónimos visto a partir do topo do Padrão dos Descobrimentos

Antes de pegar o trem, saímos da estação do Cais Sodré e fomos dar uma volta pela região, em direção ao Tejo. A orla é simplesmente linda, com uma escadaria onde é possível sentar e ficar apreciando o rio. Se você seguir um pouquinho pela orla já chega na famosa e imponente Praça do Comércio com o Arco da Augusta no fundo.

 Dica! Na Praça do Comércio, coma o Bolinho de Bacalhau com um chopp no restaurante Museu da Cerveja, ou Pastel de Bacalhau com Draft como eles chamam por lá.

Créditos: Carol Stevanatto

Praça do Comércio

Chegando em Belém, você terá que subir por uma passarela na estação para chegar até às atrações, uma vez que os trilhos do comboio cortam o bairro de ponta a ponta.

Descendo pelo lado esquerdo (lado do Rio Tejo) da passarela, é possível visitar o MAAT (Museu da Arquitetura) e o Museu da Eletricidade. Passando para o outro lado da passarela fica o novo Museu dos Coches (coches = carroças), que é obra do gênio e brasileiríssimo arquiteto Paulo Mendes da Rocha.

Seguindo o fluxo de pessoas (em Belém você vai fazer muito isso!), chegamos ao famoso, aclamado e DELICIOSO Pastel de Belém!

Créditos: Carol Stevanatto

Os museus MAAT e Museu dos Coches

O plano era passar no Pastel primeiro e depois continuar o percurso, mas, ao olhar para o lado esquerdo, ficamos hipnotizados pelo Mosteiro dos Jerónimos e seguimos em direção a ele. O Mosteiro é lindo, imponente e tinha uma fila imensa para entrar. Uma boa dica é comprar o ingresso antecipado.

O ingresso dá direito a conhecer os Claustros que são considerados uma obra prima da arquitetura mundial. Visitar a Igreja é gratuito e lá ficam os túmulos de Camões e Vasco da Gama.

Créditos: Carol Stevanatto

Mosteiro dos Jerónimos

Depois fomos em direção à um dos mais famosos cartões postais de Lisboa: a Torre de Belém. Passamos na frente do Mosteiro pelo Jardim da Praça do Império a procura de outra passarela para atravessar. Pelo mapa parece tudo é pertinho né?! Mas a verdade é que não é.

Continuamos até chegar ao Centro Cultural de Belém, criado originalmente para ser a casa da presidência portuguesa e projetado para receber congressos e reuniões, além de espetáculos e as mais diversas exposições. Na parte superior é possível visitar gratuitamente um enorme pátio com cafés e mesinhas para convívio.

Créditos: Carol Stevanatto

O Mosteiro dos Jerónimos e o Centro Cultural de Belém

Seguindo mais um pouco, achamos a passarela e a Torre de Belém. É bonita? Muito. É um ícone? Sem dúvidas. Fiquei impactada? Não. Talvez alguns portugueses e brasileiros se enfureçam, mas, depois do Mosteiro, a Torre parece tão pequenininha. Visitamos a parte interna, mas não achamos que valeu a visita. Ela é mais bonita por fora do que por dentro, também pudera, visto que o lugar foi projetado para ser um forte militar.

Confira o texto completo, fotos e vídeo em O Viajante

Por Carol Stevanatto

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