Os presentes da Zest para o Natal

Uma das gratas surpresas da edição em Portugal nos últimos anos, a Zest – Books for Life tem três propostas para este Natal, três propostas que comprovam a qualidade desta nova editora, que oferece ao leitor um catálogo realmente singular no mercado nacional.

«Street Art Lisbon II»
Após a edição do primeiro volume, chega finalmente no mercado o segundo volume de «Street Art Lisbon», obra que reúne algumas das “peças de arte” mais significativas expostas nas paredes (e não só) da capital portuguesa.
Esta edição é mais do que justificada, pois hoje Lisboa é uma das principais cidades da Europa e do Mundo em relação a arte urbana.
Como aconteceu no primeiro volume, também é disponibilizado ao leitor um mapa para que o próprio veja in vivo as ilustrações expostas no livro, um mapa que acaba por ser um roteiro alternativo da própria cidade de Lisboa. Ou seja, em «Street Art Lisbon II» é mantido uma das leis sagradas do Mundo do Desporto: «Em equipa que ganha não se mexe».
Mas a verdade é que quem ganha é o leitor, que tem assim a possibilidade de conhecer uma Lisboa que muitos desconhecem, uma Lisboa que é tão interessante como os seus monumentos mais reconhecidos pelo mundo fora.
O que devemos destacar neste novo volume é que, se no primeiro volume tivemos as pinturas «obrigatórias», agora temos as mais recentes novidades da street art que embelezam a capital, inclusive algumas que marcaram a primeira edição do Festival Muro.
De referir que a edição é bilingue, português e inglês, para servir também aos turistas estrangeiros. 

«Guia de Enoturismo em Portugal – O que provar/O que visitar», de Maria João de Almeida
Mais um livro sobre vinhos? Não, não é mais um livro sobre vinhos. A verdade é que a Zest – Books for Life tem o dom de oferecer sempre algo diferente aos leitores portugueses. Prova disso é a obra de Maria João de Almeida ter recebido o prémio de melhor livro do mundo na categoria de Enoturismo nos “Gourmand World Cookbook Awards”, o Oscar da literatura gastronómica.
Em «Guia de Enoturismo em Portugal – O que provar/O que visitar», a jornalista portuguesa oferece um Guia imprescindível sobre o tema, tendo um critério bastante claro na sua conceção: revelar os enoturismos «que recebem bem os visitantes que os esperam de braços abertos e de sorriso na cara; que lhes contam a sua história e dão a provar os seus vinhos com a mesma paixão e entusiasmo com que os produze».
Por isso, não é de espantar que não tenhamos alguns dos grandes nomes da produção vinícula nacional, já que esse não foi o critério primordial da autora do livro.
De referir ainda que Maria João de Almeida divide o livro por regiões e, além de indicar, para cada uma delas, os melhores enoturismos, «muitos deles com estadias e restaurantes», a autora faz questão de sugerir «outros bons locais onde dormir e comer».
Nota final para os textos, já que a jornalista procurou «humanizar» os mesmos, tornando a sua leitura muito mais agradável do que se tivéssemos uma descrição fria e objetiva dos locais sugeridos.
Um brinde!

«Cáucaso», de Leonor Janeiro
Tem curiosidade de conhecer a Arménia, a Geórgia e o Zerbeijão? O melhor é folhear «Cáucaso», da urban sketcher Leonor Janeiro, que revela através dos seus traços uma viagem de 12 dias realizada este ano a estes três países, todos desconhecidos do grande público.
«Esta é uma viagem ao Cáucaso. É também uma viagem ao encontro da História e do património», lemos na Introdução, que faz questão no entanto de salientar o seguinte: «Mas é essencialmente a viagem de Leonor Janeiro, a nossa viagem com Leonor Janeiro a um dos mais impressionantes locais da Humanidade, o Cáucaso (…) Acompanhe-nos nesta viagem textual e gráfica, desenhada de acordo com os princípios subjacentes ao movimento Urban Sketchers, onde importa obter rápida e fidedignamente uma impressão dos objetos (…)»
E a verdade é que ficamos a conhecer melhor a Arménia, a Geórgia e o Azerbeijão, com ilustrações realmente cativantes e de uma “poesia” única, tal a beleza que transmite o olhar de Leonor Janeiro, que faz questão de revelar tanto o lado arquitetónico como o dia a dia das pessoas.

 

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