Ministério da Justiça apoia isenção de vistos para turistas americanos em Ano Olímpico

(Edição do DT com agências)

O Ministério do Turismo conseguiu um apoio decisivo para a proposta de isenção de vistos para os norte-americanos no Ano Olímpico. Em reunião com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o diretor-executivo da Polícia Federal, Rogério Galloro; e o Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues, informaram que o esquema de segurança planejado para a Olimpíada está preparado para a liberação da entrada em caráter excepcional no país de cidadãos dos Estados Unidos.

Os norte-americanos são os turistas que mais gastam e mais tempo permanecem no Brasil. No ano passado, os brasileiros gastaram no exterior US$ 18,7 bilhões a mais que os estrangeiros deixaram no Brasil.

A proposta do Ministério do Turismo, incluída na Medida Provisória nº 679, prevê a isenção de vistos unilateralmente por meio de portaria conjunta a ser assinada entre os ministérios do Turismo, Justiça e Relações Exteriores. Todos os ministros envolvidos foram consultados e concordaram com o pleito. A ideia é eximir os norte-americanos da exigência de visto para viagens de até 90 dias de janeiro a agosto de 2016.

“Durante os jogos olímpico teremos um efetivo de 50 mil homens das forças de segurança. É o dobro usado na Olimpíada de Londres e duas vezes e meia o aplicado na Copa do Mundo”, afirmou Rogério Garollo. “A nossa palavra é de tranquilidade. Temos intercâmbio de experiência e um centro de cooperação com diversas forças de segurança dos países participantes. É uma integração que permite, inclusive, a atuação de policiais estrangeiros durante os grandes eventos”, disse Andrei Rodrigues.

Estimativas do Ministério do Turismo indicam que a medida pode acrescentar até US$ 1,7 bilhão a mais na economia brasileira. A projeção foi feita com base em estudos da Organização Mundial do Turismo, que sustentam que a isenção de vistos e a consequente ampliação natural da malha aérea podem triplicar o fluxo de visitantes nos destinos. No ano passado, os norte-americanos deixaram US$ 850 milhões no Brasil.

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