Mais turismo no Porto não origina melhor emprego

Segundo Francisco Figueiredo, o aumento do emprego no setor nesta poca de vero refere-se a trabalho precrio, a tempo parcial, sem direitos e com salrios miserveis, alm de desmotivante, porque se praticam horrios de 10 a 14 horas dirias sem pagamento de trabalho suplementar.

O aumento das taxas de ocupao e o crescimento do nmero de dormidas no Porto fazem com que haja maior necessidade de recorrer a trabalhadores temporrios que, agora, deixaram de ser jovens e estudantes para serem pessoas mais velhas, desempregados de longa durao ou sem formao no setor.

Na opinio do dirigente sindical, h um “aumento da explorao laboral” com trabalhos sazonais que no do futuro, tanto que, mais tarde, quem os ocupa emigra ou arranja outra atividade.

O proprietrio do restaurante Taberna do Manel, no Cais de Vila Nova de Gaia, Porto, que nesta altura do ano duplica o nmero de funcionrios at outubro, referiu Lusa que h muitas pessoas procura de empregos sazonais, mas sem formao especfica na rea. “H muita dificuldade em arranjar gente competente, porque o importante no s saber falar lnguas para entender os turistas, mas ter ‘know-how’ no setor”, afirmou Manuel Carvalho.

Por seu lado, o responsvel pelo estabelecimento Bacalhoeiro frisou que o aumento de turistas reduziu os perodos de poca baixa e permitiu estabilizar a equipa de trabalho. Vtor Conde no emprega ningum de forma temporria porque no tem necessidade, mas revelou haver imensa procura.

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