M. Officer pode ficar fora de SP por 10 anos por trabalho escravo

A M. Officer pode ficar proibida de comercializar roupas no Estado de São Paulo por 10 anos. A condenação contra a M5 Indústria e Comércio, dona da marca, foi confirmada pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, e o motivo é forte: a empresa teria submetido trabalhadores em condições análogas à escravidão.

Créditos: istockphoto/Jessica Liu

Jornadas exaustivas e tráfico de pessoas foram citadas em ação trabalhista

A decisão da Turma do TRT foi tomada na última quarta-feira, dia 8, e mantêm a condenação em primeira instância e o pagamento de R$ 6 milhões pela prática e para o cumprimento de obrigações trabalhistas, sendo R$ 4 milhões por danos morais e mais R$ 2 milhões por dumping social (quando a empresa se beneficia de custos baixos resultantes de precarização do trabalho). As informações são do G1.

Em 2014, seis bolivianos que produziam peças para a marca foram encontrados em condições degradantes, com jornadas exaustivas.

Ao G1 a M. Officer enviou nota em que diz que recorrerá da decisão, por considerá-la injusta.

Leia a íntegra da reportagem.

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