Lei trabalhista: MSC diz que deve manter 25% da tripulação brasileira

Adrian Ursilli, diretor geral para o Brasil da MSC

Adrian Ursilli, diretor geral para o Brasil da MSC

Atualmente, a normativa de empregabilidade para cruzeiros no Brasil obriga as armadoras ter 25% da tripulação composta por brasileiros durante a temporada no país. O que para muitas empresas é um fator que dificulta a operação, na MSC é quase uma necessidade.

De acordo com Adrian Ursilli, diretor geral para o Brasil da MSC, mesmo se não fosse obrigatório, a empresa ainda contrataria algo em torno deste número. “Hoje cerca de 20% dos nossos passageiros são brasileiros. Por isso, se não houvesse mais a normativa, provavelmente manteríamos um número muito próximo dos 25% de tripulantes brasileiros”, aponta.

O mais importante, segundo o executivo, é que haja representantes brasileiros em todos os navios da companhia a fim de atender aos hóspedes da melhor forma possível.

DEMOCRATIZAÇÃO DA CULTURA
Entre seus objetivos, Adrian afirmou que – após democratizar o luxo, pretende democratizar a arte. “Estamos em negociação com os maiores museus de arte do mundo, a exemplo do Louvre (Paris) e do Prado (Madri). A ideia é transformar o lobby do navio Meraviglia em uma experiência sensorial e educacional”, pontua o diretor, que afirmou que não sabe exatamente como vai funcionar a parceria, mas a ideia é que o navio seja uma espécie de galeria internacional de arte.

Sobre o público, ele afirma que há muita demanda para esse tipo de produto, principalmente na Europa. Porém o Brasil é um forte candidato. “É só observarmos as últimas exposições que o país recebeu, todas tiveram filas enormes, ingressos esgotados. Há procura”, enfatizou.

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