Latam Brasil não vê melhorias a curto prazo e queda na capacidade deve chegar a 12%

Claudia Sender, presidente da Tam

Claudia Sender, presidente da Tam

“Nós não vemos nenhum fortalecimento a curto prazo”. É com este pessimismo realista que a presidente da Latam Airlines Brasil, Cláudia Sender, abordou o atual momento da indústria brasileira de aviação, em entrevista ao Flightglobal. Por outro lado, a executiva está otimista que o mercado corporativo possa se recuperar rapidamente assim que a situação política do Brasil se estabilizar, mesmo sem a economia retomar o crescimento rapidamente.

Para este ano, por exemplo, o cenário é desanimador: diferente do plano inicial de cortar a capacidade entre 8% e 10%, agora a queda deve chegar a 12%. Apesar dos ajustes de capacidade, a Latam já anunciou planos de adiar a entrega de algumas aeronaves a fim de reduzir diretamente os gastos com a frota. A presidente Sender disse ainda que os planos de frota combinada para o Grupo Latam dão uma maior flexibilidade para as companhias, especialmente na situação do país. “Isso nos dá uma vantagem competitiva no mercado”, disse Sender.

Enquanto a Latam Airlines Brazil corta operações domésticas e certos voos internacionais para os Estados Unidos, por outro lado a companhia já se prepara para iniciar a primeira operação para um destino na África, agora em outubro: os voos entre Johanesburgo e Guarulhos.

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