Lages faz apelo: “É prioritário tornar as cidades digitais”

Vinicius Lages

Vinicius Lages

Após o trabalho de um ano, a Associação das Prefeituras das Cidades-Estância do Estado de São Paulo (Aprecesp) encerrou a segunda edição dos Workshops para o Desenvolvimento do Turismo. Ao todo, 611 certificados foram entregues para 184 participantes que puderam se especializar em dez temas: Regionalização do Turismo; Planejamento estratégico do Turismo; Mapeamento de relacionamentos estratégicos do Turismo; Observatório do Turismo; Plano diretor de desenvolvimento do Turismo; Metodologia de projetos turísticos; Captação de recursos no turismo; Acessibilidade para o turismo; Empreendedorismo no turismo; e Marketing turístico. Para o presidente da instituição, José Mauro Orlandini, a expectativa é chegar a 1.500 formados em 2017.

Presente na solenidade, o diretor de Administração e Finanças do Sebrae e ex-ministro do Turismo, Vinícius Lages, elogiou o projeto, mas destacou que é importante desenvolver qualificações voltadas para o conceito de cidades digitais.

“Eu vi o conjunto de temas que vocês [Aprecesp] abordam, eu aprofundaria na questão de como se tornar uma cidade digital. Os melhores destinos serão aqueles que terão a capacidade de interagir com o turista e o cidadão para permanecer inovando”, explica Lages que afirma que este é um dos principais desafios do país, principalmente no âmbito das novas tecnologias e inovações. Para Lages integrar tecnologias à mobilidade é um assunto que deveria ser tratado com prioridade pelos destinos.

“Se eu fosse prefeito hoje, uma das minhas prioridades seria transformar a minha cidade em uma cidade virtual para que o turista possa ter uma interação com o cidadão de forma plena, desde o momento em que está pensando em ir para a cidade até quando ele vai embora e deseja compartilhar a experiência”.

O diretor ainda destaca que o Turismo é uma empresa público-privada que deve ser tratada como uma marca. Portanto, devem ser desenvolvidos produtos de qualidades e um valor ao segmento. “O turismo é uma empresa coletiva que requer esforço adicional dos gestores públicos e privados para entender que essa marca se inscreve sim na mesma categoria como se estivéssemos inscrevendo um produto que vai para o mercado”, afirmou o executivo que atentou para a importância do Marketing para a concretização da estratégia.

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