Hong Kong é caríssima, mas você pode visitá-la de graça!

O que você sabe sobre Hong Kong? É um país ou faz parte da China? Lá vive muita gente? Fica perto ou longe de Pequim? Tem praia? Que língua se fala por lá? Poucos brasileiros se arriscam por lá, e quando vão, rapidamente se juntam à tours para diminuir o estranhamento à cultura local, que pode ser bastante diferente da nossa.

Mas logicamente a gente se aventurou pelos 10 programas grátis mais legais da cidade para que você não perca tempo batendo perna e caindo em roubada.

Primeiro, o básico: essa cidade (e não país) montanhosa fica bem na costa sul da China, e é um pouquinho menor do que a Grande São Paulo. No entanto, Hong Kong é composta também por um muitas de ilhas, muitas delas absolutamente paradisíacas, o que surpreende muita gente. Sendo assim, com uma população de quase sete milhões de pessoas, é um dos lugares mais densamente populados do mundo.

Para se ter uma ideia do tamanho de Hong Kong, visite o (1) Victoria Peak

Créditos: Two Free Guys

Victoria Peak

no topo do Monte Austin. A subida é puxada, e você pode querer apelar para o funicular (um bonde puxado por uma corda). O funicular não é gratuito, mas a vista fantástica é! Lá tem um prédio estranho, em forma de melancia, no qual as pessoas pagam para subirem mais alguns metros e terem uma vista melhor. Absolutamente desnecessário. Se seu inglês estiver afiado, você ainda pode ouvir algumas informações que os guias passam para os grandes grupos de turistas do mirante gratuito, hehe.

Agora que você já sabe que a região é montanhosa, procure pelas (2) Mid-Level Escalators.

Créditos: Two Free Guys

Mid-levels escalator

Esta série de escadas-rolantes conectam a parte baixa de HK à parte alta. Aproveite para espiar a vida comum das pessoas, quando elas não estão ocupadas em entreterem os turistas.

Hong Kong é um lugar bem turístico, mas tem tanta gente, que é impossível não cruzar com as pessoas “reais” de lá. Um ponto nada turístico, mas muito interessante, é a (3) Avenue of Comic Stars.

Créditos: Two Free Guys

Avenue of Comic Stars

Na verdade não é nem uma avenida, mas um caminho pelo qual você passa por estátuas de personagens de quadrinhos importantes para a cultura local. Nós não conhecíamos quase nenhum, mas você talvez possa testar o geek que há em você! Depois conta pra gente quantos você conhecia!

Apesar de fazer parte da China, Hong Kong é uma “região administrativa especial”. Isso quer dizer que é uma região relativamente independente da China, tendo até passaporte e moeda distintos. Por muito tempo, Hong Kong foi administrada pelo Reino Unido. Para ter um gostinho do seu lado mais chinês, perca-se pelas ruas de (4) Sheung Wan

Créditos: Two Free Guys

Sheung Wan

um dos bairros chineses mais tradicionais de lá. As lojinhas vendem de tudo, incluindo nadadeiras de tubarão, chifres de veado e cavalos-marinhos desidratados. Tem muita coisa estranha por lá, da qual a gente não tem ideia. Compre umas frutas frescas e se arrisque com algo que pareça realmente bizarro, realmente não vai faltar.

Cruzando o mar, saindo da Ilha de Hong Kong em direção à parte continental (Kowloon), espere as 20h para assistir à diária (5) Symphony of Lights – Sinfonia das Luzes.

Créditos: Two Free Guys

Symphony of Lights

Todos os dias há um show de luzes sincronizado com música, por cerca de 15 minutos. Quando tem um pouco de névoa fica até mais legal. Não vá esperando os fogos de Copacabana. É algo um pouco menos intenso e um tanto sedado, mas vale a pena se estiver por lá.

Se você é interessado em plantas e animais, o Jardim Botânico – (6) Botanical Gardens – e o Jardim Zoológico – (7) Zoological Gardens – são gratuitos.

Créditos: Two Free Guys

Botanical Gardens

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Zoological Gardens

Na verdade, ambos poderiam ser mais bem cuidados. O Zoo, particularmente, é um tanto triste de se visitar. Além de haver muitos primatas, todos eles estão em recintos muito pequenos. Mas tem gente que gosta de ver, não é mesmo!?

Apesar de toda a independência com relação à China, eles têm muita coisa em comum. Uma delas é a espiritualidade. Visite o (8) Wong Tai Sin Temple, também conhecido como Sik Sik Yuen Wong Tai Sin.

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Temple Wong Tai Sin

Ele é um templo basicamente taoísta, porém com elementos do Budismo e do Confucionismo. Dizem que todos os seus desejos, feitos no templo, tornam-se verdade. Disso não sabemos, mas tem muita coisa legal pra ver por lá. Perca-se pelos corredores e jardins, observe as pessoas nos seus rituais de contemplação e votos e aproveite para tirar uma foto com a estátua do seu signo do horóscopo chinês. Mas lembre-se de que o templo fecha para visitação cedo, às 17h.

Se você, assim como nós, tem interesse em saber da história do lugar que você visita, procure pelo (9) Hong Kong Heritage Discovery Centre, que fica dentro do Kowloon Park.

Créditos: Two Free Guys

Heritage Discovery Centre

Ele é menor do que um museu, mas cheio de objetos e informações variadas sobre a formação do que é hoje HK. Você pode conferir objetos religiosos, filminhos e até maquetes feitas de Lego. Tudo super informativo, num lugar bem agradável.

E, uma vez que você está lá naquele canto do mundo, por que não visitar (10) Macau.

Créditos: Two Free Guys

Macau

Talvez você se lembre do nome dessa “cidade” (também uma região administrativa especial da China), mas nem saiba o porquê. Macau é importante para os brasileiros, pois também foi colonizada pelos mesmos portugueses que nos colonizaram. Indiferentemente do porquê e de como isso foi feito, o fato é que Macau, assim como Hong Kong, tem uma parte continental e outra formada por ilhas. Tudo ainda está escrito em português (e aproveite para ir logo, pois em alguns anos, estará tudo apenas em chinês). A culinária portuguesa está por toda a parte, sempre com um toque cantonês. Ah, sim. Não pense que a população ainda fala português por lá. Há alguns poucos que o falam, mas a maioria fala apenas o cantonês (variante do chinês também falada em Hong Kong). Perca-se nas ruazinhas apinhadas de prédios de varandas cheias de plantas. Visite as ruínas de uma igreja muito famosa, a Catedral de São Paulo. Busque uma livraria portuguesa muito simpática e converse com sua dona. Fuja dos cassinos, que atraem o grosso do turismo, mas não deixe de tirar uma foto da aberração Grand Lisboa.

No final das contas, esses programas gratuitos vão te ajudar a ter uma idéia bastante completa da cidade sem ter que gastar nada, o que é uma bênção já que Hong Kong é hoje uma das cidades mais caras do mundo. Guarde seu suado dinheiro para comer bem por lá, já que a culinária cantonesa é uma das mais celebradas do mundo.

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