Homens são presos acusados de crime que chocou São Paulo

Créditos: Reprodução/Globo

Garotas foram encontradas em um furgão abandonado

Adrielly Mel Porto, de 3 anos, e Beatriz Moreira dos Santos, também de 3 anos, desapareceram no dia 24 de setembro em São Miguel Paulista, na zona lesta da capital.

Dias depois, em 12 de outubro, elas foram encontradas mortas dentro de um furgão abandonado em um terreno baldio não muito longe do local onde moravam.

O crime chocou a cidade de São Paulo e tomou conta do noticiário por conta da violência chocante. É que, além de terem sido brutalmente assassinadas, as duas crianças foram estupradas depois de mortas.

De acordo com a polícia, Adrielly e Beatriz foram asfixiadas, e os corpos encontrados já estavam em estado de putrefação.

Investigado na 5ª Delegacia de Repressão a Crimes contra Crianças e Adolescentes do DHPP, o caso chegou nesta sexta-feira (20) a uma confissão inesperada, que terminou com a prisão de dois suspeitos.

Foi Marcelo Pereira de Souza quem afirmou ter cometido o crime. Ele também entregou um comparsa, Everaldo Jesus Santos, que o teria ajudado e participado do ato.

Ele disse que estava ao lado de Everaldo bebendo em um bar quando viram as duas crianças brincando na rua. Então, ofereceram doces para atraí-las e praticaram o crime.

Marcelo conta que em um barraco, que pertence a Everaldo, cada um estrangulou e estuprou uma garota. Depois, esperaram anoitecer e colocaram os corpos no carro, um Fiat Fiorino branco, que já estava abandonado há algum tempo na região.

Justiça

O réu confesso já havia sido preso pela polícia e cumprido 6 anos de pena por estupro. Em 2005, ele violentou e abusou sexualmente de uma garota de 7 anos, filha de sua namorada na época.

Marcelo se declara ainda um “maníaco sexual” e afirma precisar de tratamento. Em entrevista publicada pelo G1,  a polícia disse que ele não sabia o nomes das crianças e se referia a ela pela cor da pele: “Ele nos disse que matou e estuprou a branquinha, que é a Beatriz.”

Everaldo, por sua vez, além de coautor do crime, é apontado como desafeto do pai de Adrielly, com quem teve problemas no passado envolvendo uma venda de droga.

Os corpos das crianças foram velados e enterrados no Cemitério da Saudade, com a presença de uma multidão no local.

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