Grande empresa bens transaccionáveis: Vinho do Porto a brindar … – Jornal de Negócios

Recentemente, o grupo acrescentou uma dimensão de enoturismo – turismo motivado pelo vinho – à sua actividade, que tem vindo a revelar-se “de extrema importância” e reconhecida internacionalmente.

A Quinta do Bomfim – aberta em 2015, após um investimento de 2,9 milhões de euros em obras – foi distinguida este ano com o galardão “Best of Wine Tourism”, atribuído pela Great Wine Capital, associação que reúne nove regiões vitivinícolas do mundo.

Com 76 hectares e localizada na vila de Pinhão, este centro permitirá uma visita ao museu, adega e ao armazém centenário. No final, há prova de vinhos. É também possível um passeio pelas vinhas e um piquenique.

80
Países
A Symington tem os seus produtos presentes em 80 países. Para 64, exporta directamente.

92
Exportação
A exportação pesa 92% do volume de negócios da empresa produtora de Vinho do Porto.

Do vale do Douro para 80 países, 64 dos quais com exportação directa. Assim se faz o percurso do vinho e da Symington Family States, vencedora na categoria de Grandes Empresas de Bens Transaccionáveis na categoria de exportação.

Reino Unido, Holanda, Bélgica, Estados Unidos da América e França ocupam os lugares de principais mercados, comprovando o peso de 92% que ocupa a exportação. A empresa defende que quer “consolidar posição” nos mercados onde tem “forte presença”.

O principal foco dos Symington sempre foi produzir Vinho do Porto e vinhos DOC Douro de grande qualidade.

A Symington quer continuar a fazer prospecção de mercados com potencial, através de uma equipa comercial motivada e focada.

A construção de uma presença num mercado é um projecto de longo prazo, não de ganhos imediatos.

Symington
Fonte oficial


Depois, a vontade é de “continuar a fazer prospecção de mercados com potencial, através de uma equipa comercial motivada e focada”.

A Symington conta com representantes no Brasil, em Hong Kong e Xangai. Daí que o seu conselho para quem procura exportar seja “colocar pessoas no terreno”. “O contacto pessoal e a disponibilidade são muito importantes”, crê o grupo do Douro.

Por fim, a empresa lembra que quem se aventura na exportação não deve esperar resultados imediatos. “A construção de uma presença num mercado é um projecto de longo prazo, não de ganhos imediatos”, realça.

Tal como cada vindima, é preciso esperar para saber qual a altura certa para agir.

2016: Colheita tardia

Num discurso de Outubro, Paul Symington, um dos membros da família reconheceu que 2016 foi um “ano importante para ter conhecimento das vinhas”.

“É raro estarmos a finalizar uma vindima no Douro na semana de 10 de Outubro, após quatro semanas de condições perfeitas sob céu limpo. Não há dúvida que este ano as vinhas demoraram mais tempo a atingir o equilíbrio desejado e que este conhecimento só se atinge graças a muitas horas de análise cuidada na vinha”, afirmou na altura.


No seu discurso, Paul Symington lembrou que o Douro é a maior área de vinha de montanha do mundo, contando com 17 mil agricultores com parcelas que não atingem um hectare. A idade avançada e a falta de poder económico destes proprietários são factores a contribuir para que o Douro “tenha uma quebra de produção de vinho no mínimo de 25% face a um ano normal”, diz.

Pin It

Comments are closed.