Futurecom 2016 deixa claro que futuro das operadoras passa por …

Os analistas de mercado costumam dizer que a ideia fundamental da Internet das Coisas (IoT) tem como base o fato de a conectividade estar crescendo rapidamente – via Internet – para uma ampla gama de dispositivos embarcados, sensores e sistemas. IoT abraça a comunicação máquina a máquina (M2M) existente e se expande a fim de incluir mais Analytics e produtos orientados para o consumidor.

A proposta da Internet das Coisas é conectar tudo o que puder ser conectado e interligar objetos do dia a dia à Internet. Algo que desafia também o próprio setor de telecomunicações. Um passeio rápido pelo Futurecom 2016 deixa claro a preocupação das operadoras como o tema e a profusão de soluções de fornecedores, dos sensores aos data centers na nuvem, passando por equipamentos de infraestrutura de rede e software para soluções para cidades inteligentes e mercados como segurança, saúde, automação industrial e residencial. 

A Oi anunciou o lançamento
de sua plataforma de Internet das Coisas (IoT), a Oi Smart com a oferta
de um kit com sensores de movimento, câmeras de monitoramento, alarmes e
equipamentos de biométrica integrados para monitoramento e automação
voltando tanto residências quanto para pequenas empresas. A Vivo apresenta uma solução semelhante, ainda em fase piloto, no stand da Huawei Brasil. 

Cloud, IoT, 5G… Aí reside o futuro do setor. A transformação digital deverá impulsionar o crescimento do setor de telecomunicações. E muitos fornecedores já descobriram que precisam ajudar as operadoras a desenvolver um ecossistema aberto, colaborativo e de ganho mútuo para o setor, a fim de acelerar as mudanças.

Na Huaewi, por exemplo, uma das prioridades é trabalhar com as operadoras de telecomunicações para desenvolver um ecossistema de nuvem aberta. A intenção é focar no desenvolvimento PaaS (plataforma como serviço) e agregação de SaaS (software como serviço) para, entre outras coisas, suportar soluções de IoT e Cidades Inteligentes. A empresa também abriu frente na área de capacitação, junto a universidades, e na sensibilização de prefeitos de todo o país para a necessidade de modernização da infraestrutura das cidades.

Ericsson e Nokia  apostam no 5G. A futura geração de telefonia celular deverá oferecer maior
capacidade de rede e ampliação do tráfego de dados, baixa necessidade de
energia, mais segurança e confiabilidade, bem como latência reduzida. Recursos indispensáveis para IoT. 

“Novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) podem dar suporte à
transformação virtual de todos os setores da sociedade, bem como de
todas as indústrias. Estamos convencidos de que a próxima geração de
banda larga móvel e de internet das coisas, habilitadas pelo 5G, vão
acelerar ainda mais as oportunidades de avanço em diferentes setores da
indústria e em novas aplicações”, diz Eduardo Ricotta, vice-presidente
da Ericsson responsável pela unidade de negócio no Brasil. Junto com a Claro, a empresa demonstra recursos do 5G em uma rede instalada no seu stand.

IoT analytics

De acordo com Marcio Costa da Silva, executivo da Huawei que participou do painel “Internet das Coisas: Revolucionando o estilo de vida e impulsionando negócios”, realizado durante a Futurecom 2016, o papel das operadoras será fundamental, mas as alianças devem determinar o futuro dessa nova tecnologia.

A indústria é muito dinâmica e novos atores devem surgir dentro de alguns anos. Este fator já preocupa algumas operadoras. Na opinião de Zaima Milazzo, representante da Algar, ainda é preciso descobrir onde as operadoras terão rentabilidade nesse setor e determinar a alocação de receitas.

Durante o painel, Marcus Omura, da Dell EMC, lembrou que tópicos como regulamentação e padronização serão chaves para o desenvolvimento da IoT, assim como a interoperabilidade e a análise de dados. As operadoras também buscam a redução de impostos para viabilizar a massificação dessa tecnologia.

Pin It

Comments are closed.