Existe idade ideal para fazer o seu primeiro intercâmbio?

Apesar de ser popular entre os jovens, intercâmbios culturais fazem parte de uma lista de objetivos comuns dos brasileiros: obter fluência em outros idiomas e colecionar experiências multiculturais.

De acordo com levantamento da Belta (associação de agências especializadas no setor), em 2015 o mercado de intercâmbio enviou 220 mil brasileiros para estudar no exterior, com faixa etária predominante entre 18 e 30 anos.

Na rede de intercâmbio Experimento, cerca de 5% das vendas de 2015 foram feitas para pessoas com mais de 50 anos.

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Créditos: Boogich/iStock

Em 2015, o mercado de intercâmbio enviou 220 mil brasileiros para estudar no exterior

De acordo com Emilia Miguel, gerente comercial e de operações da Experimento, não há limite de idade para quem busca uma experiência de estudar no exterior. “Nós oferecemos programas de intercâmbio tanto para crianças de sete anos como para adultos com mais de 50 anos. O importante é escolher a modalidade que melhor se adapta aos objetivos e às necessidades do viajante”, diz.

Para desmistificar a noção de que fazer um intercâmbio seja algo ligado apenas a uma faixa etária específica, confira abaixo opções de programas ideais para cada perfil e etapa da vida.

Férias no exterior para as crianças

Para os mais novos, a indicação são os programas de curta duração, para que os pequenos tenham uma primeira experiência internacional, comecem a descobrir o mundo e abram espaço para viagens futuras, em um curso de Idiomas ou de High School, por exemplo. O mais indicado, a partir dos sete anos, são os Programas de Férias, com atividades lúdicas e recreativas e acompanhamento especializado.

Ensino médio

Para começar a carreira profissional cedo e com o pé direito, o tradicional programa de High School, destinado a jovens de 14 a 18 anos, pode ser o caminho. “Estudar em uma escola com outros métodos de ensino e conviver com estudantes de outras nacionalidades favorece não só a formação educacional do intercambista, como também impulsiona o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, conta Emilia.

Jovens formados no ensino médio e estreando a vida acadêmica

Antes de começar os estudos na universidade, uma opção para os jovens que acabaram de se formar no ensino médio são os cursos de idiomas. Os programas permitem que o jovem escolha o país de sua preferência e a carga horária que deseja cursar por dia. Além disso, há a opção de cursos combinados, em que as aulas se mesclam a atividades da área de interesse do viajante, como esporte, música, dança ou design. Mas se o objetivo é iniciar logo a faculdade, os programas universitários abrigam opções para que o jovem assimile o idioma e, ainda, adquira um diploma profissional em universidades renomadas no exterior.

Adultos que querem aprimorar o currículo

Os programas universitários oferecem opções de mestrado, doutorado e MBA para todas as idades. É a prova de que até mesmo executivos de grandes empresas podem usufruir de um intercâmbio em períodos de férias ou momentos sabáticos para adquirir novos conhecimentos. Além disso, outra modalidade bastante adequada para esse público são os intercâmbios estudo + trabalho, que permitem que o viajante trabalhe legalmente no país de destino recebendo na moeda local, o que diminui os custos da viagem e resulta em aprimoramento das habilidades de comunicação em outro idioma no ambiente corporativo.

Para quem tem +50

Os cursos de idiomas combinados a outras atividades são os mais indicados para quem tem mais de 50 anos e ainda não realizou o sonho de um intercâmbio cultural. As possibilidades são infinitas e incluem cursos de culinária, degustação de vinhos, artes e cultura, por exemplo, com duração de duas a 52 semanas.

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