Emirates terá que indenizar passageiros do Reino Unido por atrasos

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Em outubro de 2017, o Tribunal de Apelação já tinha rejeitado o pedido da Emirates.

A Emirates foi devidamente derrotada na Suprema Corte do Reino Unido nesta semana. A companhia apelava pelo direito de não precisar compensar os passageiros por atrasos em voos de conexão via Aeroporto Internacional de Dubai, algo que agora vai custar alguns milhões de dólares pelos respectivos pagamentos.

A Emirates até que tentou, sem sucesso, não pagar US$ 740 para cada passageiro que tenha perdido conexão ou tenha chegado ao destino final pelo menos com quatro horas de atraso. Em outubro de 2017, o Tribunal de Apelação já tinha rejeitado o pedido da Emirates.

A decisão estava baseada no regulamento 261/2004 da União Europeia, no qual os passageiros de voos originários da União Europeia têm direito de serem recompensados dependendo do tamanho dos atrasos dos voos, cancelamentos ou embarque recusado, em valores que variam de 250 a 600 euros.

A Emirates até tentou argumentar porque os voos de conexão não eram originários da União Europeia, logo não poderiam estar sujeitos aos regimes legais do continente. No entanto, a Suprema Corte do Reino Unido concluiu que a transportadora não levantou uma questão de direito que possa ser discutível.

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