Emirates pode encerrar operações na África

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Tim Clark

A Emirates Airlines está decidida. Terá de cortar uma série de voos para África por conta dos difíceis momentos que o continente passa atualmente, tanto na parte econômica, quanto na parte política. A companhia ainda terá uma decisão a tomar, caso os desafios se agravem ainda mais: encerrar suas operações em toda região. Isto é o que afirma o presidente Tim Clark, em entrevista nesta terça-feira (18).

Logo de cara, as companhias aéreas internacionais que atuam na Nigéria, por exemplo, precisam reabastecer suas aeronaves fora do país por conta do alto preço do combustível, que está atrelado à desvalorização da moeda local. Por conta disso, a Emirates foi obrigada a passar a desviar seus voos para Accra, em Gana, a fim de reabastecer as aeronaves que operam no país. Os imbróglios fizeram a companhia cortar seus dois voos diários para Lagos e Ajuba para apenas um serviço.

“Em certos países africanos o valor da moeda realmente despencou, logo estamos refletindo e analisando os destinos que não valem mais a pena nós operarmos”, disse Clark. Ele afirmou ainda que a taxa de ocupação média de suas aeronaves para o resto de 2016 e 2017 provavelmente estaria na faixa dos 70%, embora tenha havido alguns picos neste número”, completou o presidente.

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