Dólar turismo sobe e chega a R$ 3,78 em casas de câmbio

O dólar comercial fechou em alta nesta terça-feira (28), a R$ 3,3690 na venda, após passar de R$ 3,42 durante o dia, em meio a preocupações com a situação econômica brasileira.

Essa forte alta refletiu na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial.

O G1 pesquisou o preço em 4 casas de câmbio. Na Renova Câmbio, a cotação para a compra em espécie à tarde era de R$ 3,55 por dólar e no cartão pré-pago, de R$ 3,73. Na Mundial Turismo, em Brasília, o valor era de R$ 3,55 por dólar em espécie e de R$ 3,73 no pré-pago. Na SP Mundi, em São Paulo, o valor era de R$ 3,55 (em espécie) e R$ 3,74 (pré-pago). Na Confidence, os valores eram de R$ 3,61 para dólares em espécie e de R$ 3,78 no pré-pago.

O valor muda porque, para cartões pré-pagos, a taxa de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é maior – de 6,38%, enquanto para a compra da moeda em espécie o imposto é de 0,38%.

Na sexta-feira (24), o valor do dólar em casas de câmbio em São Paulo havia batido R$ 3,74.

Por que o dólar de turismo é mais caro?
O dólar de turismo, também usado por consumidores para comprar algo no exterior ou mesmo quando importam produtos de outros países, é mais caro que o dólar comercial – usado pelas empresas e bancos para as outras transações realizadas no mercado de câmbio, como exportação, importação e transferências financeiras.

O preço pago pelo dólar leva em consideração os custos administrativos e financeiros. Segundo o Banco Central, a taxa de câmbio pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de liquidação etc. Como os consumidores compram volumes menores que as empresas e outros bancos, esses custos tendem a ser maiores.

 

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