Delta estuda cortar voos para Reino Unido após queda brusca da libra esterlina

Delta-CEO

Ed Bastian, CEO da Delta Air Lines

A Delta Air Lines não conseguiu esconder os planos de cortar voos entre os Estados Unidos e Reino Unido, já a partir deste próximo inverno boreal, que tem início em dezembro. Em entrevista ao canal norte-americano CNN, o CEO Ed Bastian afirmou que este tipo de decisão tem a ver diretamente com a opção do Reino Unido de deixar a União Europeia, guinada que já derrubou o valor da libra esterlina em mais de 12%.

A queda no valor da libra esterlina em âmbito mundial levou os preços das passagens para rota ao nível mais baixo em anos, comprometendo diretamente a receita da Delta Air Lines nas operações internacionais entre os dois países. Com isso, a companhia norte-americana não titubeou ao afirmar que estuda a redução da oferta de assentos para o Reino Unido em até 6% durante o inverno boreal, entre os meses de novembro e janeiro.

A flutuação do câmbio já custou aos cofres da Delta cerca de US$ 65 milhões durante os meses de abril, maio e junho. Ainda assim, a companhia conseguiu registrar um crescimento no lucro ajustado de 9% graças à economia de mais de US$ 400 milhões por conta do baixo preço do combustível. A própria Delta já tomou decisões parecidas em relação ao mercado brasileiro e russo nos últimos anos, ao cortar voos e reduzir a oferta  por conta do atual momento econômico e político verificado em ambos os países.

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