De carro, de ônibus e até de helicóptero: guia para visitar o Grand Canyon

Com penhascos que chegam a atingir 1,6 km, o Grand Canyon, nos Estados Unidos, é o maior e mais incrível cânion do planeta. O caudaloso rio Colorado, no Arizona, esculpiu os vales do lugar, em meio ao terreno avermelhado do deserto. O resultado foi um cenário natural de tirar o fôlego de qualquer viajante. Visitar o Grand Canyon é uma viagem necessária.

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Fim de tarde no Grand Canyon, no Arizona, com o rio Colorado ao fundo

Pensando nisso, o Dubbi, rede social de viajante, preparou um guia com dicas para conhecer a região.

Quando visitar

O Grand Canyon pode ser visitado o ano todo, mas há diferenças dependendo da época que o viajante for. Os meses de verão (julho, agosto e setembro) é a alta temporada, quando o número de visitantes aumenta consideravelmente. Nessa época, no entanto, a temperatura é típica de deserto: muito calor à tarde (mais de 40ºC) e frio à noite (por volta de 16ºC). Beba muita água e leve casaco, se pretende dormir por lá.

No inverno, corre-se o risco de pegar uma nevasca forte, que chega a fechar estradas dentro do parque, lojas e centro aos visitantes. A temperatura beira 0ºC.

Fique Esperto

Existem hotéis dentro do parque, mas estão sempre lotados. Para conseguir uma vaga, reserve com bastante antecedência (de seis a nove meses).

Quantos dias

Se você tem pouco tempo, o bate-volta é a solução mais adequada. Mas há passeios e paisagens suficientes para quatro dias, pelo menos. Caso não consiga hospedagem nos hotéis dentro do Grand Canyon, pode tentar nas cidades próximas como Williams (100 km) e Flagstaff (135 km), distâncias essas calculadas da borda sul.

O que fazer

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O Horseshoe bend, onde o rio Colorado faz a curvaO Horseshoe bend, onde o rio Colorado faz a curva

O Horseshoe bend, onde o rio Colorado faz a curva

Para entender o Grand Canyon, é preciso saber quais são os locais turísticos. São eles: borda norte (North Rim), borda sul (South Rim) e borda oeste (Grand Canyon West).

O South Rim tem mais estrutura para visitantes que os demais (são quase duas dezenas de vistas panorâmicas). É ele que aparece nos cartões-postais que você vê desde pequeno. O North Rim já é uma pegada mais para viajantes versados em turismo de aventura. O Grand Canyon West é bastante visitado por ser o mais próximo de Las Vegas, mas está fora da área propriamente dita do Parque Nacional Grand Canyon.

Como chegar

Existem quatro maneiras de visitar o Grand Canyon a partir de Las Vegas, cada uma com suas vantagens e desvantagens.

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De helicóptero a vista é fenomenal. É a melhor maneira de ter uma visão panorâmica de toda extensão dos cânions. A aeronave pode atingir, de maneira fácil e rápida, o Grand Canyon National Park, a margem oeste e norte do Grand Canyon, a Hoover Dam e o Eldorado Canyon. Algumas empresas oferecem até piquenique em pontos estratégicos da formação rochosa. O lado negativo é o preço: é a mais cara das opções, com valores a partir de US$250. E também duram rápido: meia hora, em média.

“Vale a pena pelo serviço que eles oferecem, além da experiência de poder ver várias paisagens lindas pelo caminho”, afirma a viajante Adriana Schranck, de Porto Alegre.

De avião bimotor a vista é tão incrível quanto de helicóptero, e os preços tão caros quanto também. O viajante Wilson Amador, de Brasília, foi pela Mavericks, que o levou até a base. Lá no Grand Canyon, ela disponibilizou passeios de ônibus pelo parque. “Valeu cada centavo, uma das paisagens mais incríveis que já tive a chance de ver”, afirma.

De ônibus, você tem a vantagem de não ter que se preocupar com o caminho, além de ser mais barato (a partir de US$ 80 para a Grand Canyon South e US$ 100 para Grand Canyon West). No entanto, a experiência pode não valer a pena para o viajante mais independente, afinal, são quatro horas na ida, quatro horas na volta, e pouquíssimo tempo no Grand Canyon em si. “Saí cedo, voltei à noite, e fiquei só duas horas nos cânions. Demorou um tempão até sair de Las Vegas. E ainda parou no McDonald´s na ida e na volta”, reclama o viajante Alex K.

Ir de carro é ideal para o viajante que ama a liberdade. O viajante Fernando D´Gilfa alugou um carro e fez o percurso. E não se arrepende nem um pouco. “Não tenha medo de dirigir nos EUA, é fácil, seguro, e o GPS funciona mesmo”.  Se não for sozinho e dividir o preço do aluguel do carro, pode sair mais em conta do que o ônibus, incluindo o valor da gasolina. Dirija atento na rodovia que leva de Las Vegas ao Grand Canyon, pois há radares nela.

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