Companhias francesas se unem para criar low-cost internacional e enfrentar concorrência

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Companhias querem ter uma maior visibilidade em âmbito mundial

As companhias européias de aviação comercial fazem o que podem para tentar amenizar as perdas de uma concorrência acirrada e que cresce a cada dia. De um lado, estão as companhias norte-americanas e as aéreas europeias de baixo custo, as famosas low-costs. Do outro, estão as companhias asiáticas e do Oriente Médio que utilizam os grandes hubs na Europa como uma parada obrigatória e estratégica antes de chegar aos EUA.

De olho nestas novas tendências de mercado, a XL Airways e La Compagnie estão se fundindo a fim de criar uma nova low-cost francesa focada em voos internacionais de longa distância. Apesar de uma nova companhia surgir, as duas empresas permanecerão com suas identidades e certificados separados, de acordo com o porta-voz.

Como já divulgado pelo ME, lá em 2015, a La Compagnie surgiu apenas para suprir a demanda corporativa business, ao operar voos apenas com B757-200s de 74 assentos executivos entre Paris e Newark. Já a XL Airways, também baseada em Paris, conhece bem o mercado de baixo custo e opera uma pequena frota de A330-200s e -300s para destinos na América do Norte, Cabine e Oceano Índico. Com isso, as duas companhias trabalhariam juntas sob o guarda-chuva da holding responsável pela La Compagnie, a DreamJet Participations.

O CEO da nova companhia, ainda sem nome, será o atual CEO do Grupo XL, Laurent Magnin. O fundador da La Compagnie, Frantz Yvelin, poderia ser o novo CEO, mas decidiu abandonar os projetos e a empresa a fim de “procurar novos projetos”. A motivação para a criação de uma nova companhia está diretamente ligada ao corte de gastos e à construção de uma maior receita e uma maior presença no mercado mundial de aviação. “Eu acredito de coração no potencial da indústria aérea francesa”, disse o CEO Magnin.

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