Como aproveitar as férias para turbinar seu inglês

Duas semanas foi o tempo que um grupo de estudantes do Rio Grande do Sul investiu para um intercâmbio na Irlanda. A ideia veio da professora de inglês no Brasil, Valmiz Henkel. Ela, que já tinha viajado com alunos outros anos, reuniu 19 pessoas para conhecer a Irlanda, explorar um pouco a cultura local e estudar inglês com nativos e pessoas de diferentes países –atualmente, pessoas de mais de 200 nacionalidades vivem em território irlandês.

A escola parceira nessa programação foi a SEDA College. O grupo viveu intensamente o intercâmbio, dividiu sala com estrangeiros interessados em aprender inglês e participou de atividades extras oferecidas pela instituição.

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Valmiz também programou passeios cheios de atrações, tudo isso por objetivos maiores: “acredito que, além de abrir os horizontes dos alunos para culturas de países falantes do idioma alvo, eles conseguem, de fato, perceber a importância de aprender um idioma. É tirar o inglês da sala de aula para levar para a vida real. Muitos voltam com mais confiança para seguir o aprendizado do idioma”, explica ela.

Nos cursos de curta duração, os alunos passam por uma prova de nivelamento para saber qual o domínio de inglês, seguindo o mesmo procedimento aplicado nos cursos de seis meses. Depois, são integrados às turmas que têm no máximo 15 alunos por sala. A rotina é de três horas diárias de aula, cinco dias na semana. No contraturno, existem aulas de gramática, clube de leitura, ensino básico de outros idiomas –como espanhol– e até atividades físicas. Tudo é gratuito.

O estudo no exterior não é apenas uma questão de ganhar tempo com o idioma, embora isso aconteça. Para se ter uma ideia, no Brasil, um estudante leva em média seis meses para mudar de nível em um curso de idiomas. Tendo como referência um curso de duas horas por semana, são oito horas por mês e 48 horas em seis meses.

Na Irlanda, com cursos de 15 horas semanais, em praticamente três semanas é possível ter o mesmo tempo de aula. Estudar em um país com falantes nativos, porém, é ter a chance de praticar o idioma no cotidiano, nas compras, no bar ou na fila do supermercado.

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