Com mais estandes e mais mesas de atendimento, o Feirão Flytour contou com agentes experientes, que já conheciam o evento, e profissionais que resolveram apostar na ideia do outlet de viagens e vieram pela primeira vez.

Mesmo com a instabilidade econômica que fez com que o mercado sofresse uma retração, os profissionais afirmam que valeu a pena participar do evento e que as vendas superaram as expectativas.

Para Monica Souza, da Goldentur, os três dias de evento correspondem a um mês de vendas na agência. “No ano passado consegui vender muitos pacotes. Em termos de comissão, foi equivalente a um mês de trabalho. Vale muito a pena. Este ano fechei muitos pacotes, principalmente para destinos nacionais, como Natal, Maceió e Recife”, explica.

Outras agências também registraram um bom volume de vendas, como a Royal Trip. Adriana Yamamoto, diretora da empresa, afirma que a receita dos dias do evento correspondem a 50% da meta de um mês. “Tive um aumento de 30% nas vendas deste ano em relação ao ano passado. Está sendo ótimo”, exclama.

Rosangela Alves, da Leka Tur, afirma que o evento compensa pelo contato direto com o fornecedor. “Temos a oportunidade de conversar diretamente com os fornecedores e isso facilita negociar”, afirma. Em relação às vendas, Rosangela destacou que a procura foi maior para os resorts na Bahia e, no internacional, o Chile se destacou. “Percebi também que o período de antecipação da compra tem aumentado. Antes os clientes compravam muito em cima da hora. Aqui no Feirão eu vendi pacotes para junho, agosto, setembro de 2017. Com bastante antecedência de compra”.

Para alguns agentes, o que surpreendeu foi o aumento da venda de cruzeiros. É o que conta Marcelo Prado, da Prado’s Tur. “Eu não esperava que tivesse tanta procura por navio e por internacional, ainda mais com a crise econômica. A procura tem sido boa, e as vendas superaram as expectativas”, pontua.

Com um total de vendas acima de R$ 60 mil, Juliana Devitto, da Flytour Superbanca, disse que esperava mais do evento. “Tinha a expectativa de sair daqui com pelo menos R$150 mil em vendas”, conta. Apesar do número abaixo do esperado, Juliana afirma que o evento compensa. “Eu faria esse valor em uma semana, pelo menos. Vale a pena participar, principalmente pela visibilidade que a marca ganha. Ano que vem estou aqui de novo”, finaliza.

Danilo Barbizan, da Delta, destacou que mais pessoas passaram pelos corredores. “Outro ponto positivo foi que nós pudemos conversar antecipadamente com os vendedores e explicar o nosso produto para eles. Somado a isso, ainda conversamos bastante com os passantes que já se encaminham para a área de vendas sabendo o que podemos oferecer”, comenta.

Cristiane Yumi, gerente nacional para agências da Movida, também reforçou a questão do movimento. Ela destacou que mesmo no primeiro dia – o menos movimentado – muitas pessoas passaram pelo estande. A executiva explica que participar de eventos como esses é fundamental para o posicionamento da marca. “Quem não é visto, não é lembrado”, comenta, repetindo o mantra que sempre permeia as feiras.

Comparando a primeira e esta segunda edição, a executiva de Contas da Avianca, Priscila Leme, ressalta que a feira estava ainda mais bonita e com mais pontos de venda, o que reduz o tempo de espera para o atendimento. Ela também elogiou os food trucks, que não existiam na feira ano passado.

“Isso aqui é o futuro”, afirma Augusto Bezerra, da Localiza. “Todo evento voltado para a venda é positivo, e a Flytour acertou no formato. Tenho certeza que, em breve, o próprio público vai cobrar pelo feirão, perguntar quando ele será realizado e esperar por essa oportunidade”, acredita.