Cinco igrejas imperdíveis da Rússia

A próxima Copa do Mundo será na Rússia, em 2018 –isso se as acusações de corrupção contra a Fifa não mudarem todos os planos. Como a procura pelo país tem aumentado e uma das principais atrações são suas igrejas, o Dubbi preparou algumas dicas para o viajante que queira se aventurar pelo país.

Em Moscou

Catedral de São Basílio – É a mais importante e mais conhecida catedral da Rússia. Parece mais um castelo que uma igreja. A fachada possui a torre dos sinos e oito cúpulas multicoloridas que, pelo projeto, simbolizam a chama de uma fogueira subindo ao céu. Erguida entre 1555 e 1561, a catedral é a precursora do estilo arquitetônico que iria dominar a Rússia no século 17. No interior, pinturas a óleo e afrescos contam a história da civilização russa.

Fotos: Dubbi/iStock

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Erguida entre 1555 e 1561, a catedral é a precursora do estilo arquitetônico que iria dominar a Rússia no século 17

 

Catedral de Cristo Salvador – É construída em homenagem à vitória do exército russo contra Napoleão em 1812. A cúpula dourada pode ser vista de diferentes pontos da cidade. Foi demolida em 1931 para dar lugar a um palácio do regime comunista. Com a queda do governo em 1989, uma campanha foi feita para a reconstrução da igreja – e hoje se tornou uma das principais do país.

Catedral da Assunção – Além de ser outra imponente catedral, o interessante dela é sua localização: dentro do Kremlin, a sede do governo russo. O interior também chama a atenção, com destaques para as paredes com iconóstase (ícones emoldurados). Também há uma espécie de museu, com várias relíquias como o trono que Ivan, o Terrível, costumava rezar.

Em São Petersburgo

A catedral de Nossa Senhora de Kazan, que inspirada na Basílica de São Pedro, em Roma

 

Catedral do Sangue Derramado – A igreja foi construída no mesmo local onde o Czar Alexandre 2º foi assassinado, em um atentado em 1881. É considerado um dos monumentos da arquitetura ortodoxa. A fachada possui imensas cúpulas coloridas e o interior é decorado com pinturas sacras em cores vibrantes.

Catedral de Nossa Senhora de Kazan – São 136 colunas de um prédio inspirado na Catedral de São Pedro, em Roma. O pé direito impressiona: a altura até a cruz no centro da cúpula mede 79 metros. Durante o regime comunista (que definiu a Rússia como Estado ateu), o prédio virou o Museu das Religiões.

Resolveu visitar? Preste atenção nessas dicas

– Em restaurantes e bares é fácil se comunicar em inglês, mas nas ruas não é comum encontrar pessoas que conheçam o idioma. A viajante Daia Pezzotti demorou para descobrir onde ficava a Praça Vermelha, uma das principais atrações do país. “Não sei se é vergonha ou se há preconceito com o idioma”, diz.

– Em Moscou, não deixe de visitar…o metrô! Um dos maiores do mundo, com 185 estações, 12 linhas e 306 km de extensão, ele é uma atração por si. No entanto, o idioma novamente é um entrave. É possível, porém, baixar dois aplicativos gratuitos que podem ajudar: Metrô de Moscou Mapa, que tem o mapa com o nome em alfabeto latino, e Yandex Metro, que ajuda a planejar roteiros.

– Para os aventureiros que queiram pegar a Transiberiana, linha que liga Moscou a Vladivostok, no Oceano Pacífico, o ideal é fazer pelo menos 5 paradas durante o trajeto (afinal, são quase 10 mil km de extensão). A viagem sai por volta de R$ 1.000. Para voltar, uma passagem de avião custa cerca de R$ 500 (a não ser que queira voltar de trem de novo).

– A vodka realmente é a bebida favorita dos russos. Mas pouca gente sabe que a bebida misturada com caviar é uma das iguarias do país. O caviar (as ovas conservadas do esturjão) é bastante comum, e os preços não são tão abusivos quanto no Brasil. A combinação dos dois, segundo os russos, é agradável para o paladar. Um local recomendado é o Caviar Bar, em Sao Petersburgo, que tem o aperitivo a partir de R$ 15.

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