Azul e Azul Uruguay podem mudar rumo do mercado sulamericano de aviação

Durante o período, a Azul obteve uma receita líquida de R$ 1,7 bilhão, o que representa um crescimento de 19,3% em relação ao 2Q16

Uma coisa é certa: a Azul vai balançar o mercado de aviação comercial do Cone Sul já a partir deste ano

Embora nenhuma novidade tenha sido anunciada com relação ao processo de certificação da Azul Uruguay, novos capítulos vêm surgindo com o passar do tempo. Como divulgado pelo ME no dia 21 de junho, a subsidiária uruguaia da Azul fará sua estreia entre os meses de setembro e outubro. Na última semana, duas novidades abalaram ainda mais a indústria de aviação comercial sulamericana: a confirmação dos primeiros aeroportos que a Azul Uruguay vai operar e a informação de que a Anac alocou exatas 12 frequências mistas para o Uruguai à Azul Linhas Aéreas Brasileiras.

Enquanto a Azul Uruguay voará inicialmente com 4 ATR 72-600s e 1 Embraer para Buenos Aires (Aeroparque), Campinas (Viracopos), Porto Alegre, Córdoba e Rosário, a Azul de bandeira brasileira, por sua vez, utilizará todas as suas 19 frequências para Montevidéu como uma fonte de alimentação da malha aérea de sua nova subsidiária. O plano de negócios da Azul Uruguay prevê cinco frequências diárias ao Aeroparque e um voo diário à Campinas, Porto Alegre, Córdoba e Rosário.

Fontes ligadas à indústria acreditam que operações para Montevidéu a partir de Porto Alegre e Viracopos passarão a ser realizadas apenas pela filial da Azul no Uruguai, enquanto as frequências disponíveis para a brasileira seriam utilizadas em outros aeroportos. A ideia é que a Azul utilize estas 19 frequências semanais (12 solicitadas na semana passada + sete que não foram nem usadas ainda) para criar voos a partir de cidades que têm enorme potencial de emissão ao Uruguai (e vice-versa). É o caso de Confins, Recife, Curitiba, entre outras cidades que possam se conectar diretamente à MVD e, a partir de lá, aproveitaram o “feeder” da Azul Uruguay pelo Cone Sul.

Pin It

Comments are closed.