Argentina prevê aumento de 25% de turistas brasileiros na próxima temporada

Roberto Palais e Magda Nassar

Roberto Palais e Magda Nassar

Mesmo com uma queda dos visitantes brasileiros na Argentina, a estimativa é de que a próxima temporada tenha um aumento de 25% dos visitantes do país no destino. Isso é o que prevê Roberto Palais, secretário executivo do Instituto Nacional de Promoção Turística (Inprotur). “Houve uma queda de aproximadamente 40% somente no primeiro trimestre de 2016. Acreditamos que o fato ocorreu pela crise econômica e política que o Brasil e a Argentina enfrentaram”, explica.

Os brasileiros já lideraram o ranking de estrangeiros na Argentina, porém hoje ficam atrás dos chilenos e norte-americanos. “Não digo que não estamos preocupados, mas estamos tranquilos, pois sabemos que para os brasileiros a Argentina continuará sendo um dos principais destinos e vice-versa. Primeiro porque a crise vai passar, segundo porque é um dos locais preferidos, também pela proximidade e pela conectividade e por tudo que a Argentina tem a oferecer ao turista brasileiro”, disse o secretário executivo.

Palais, representando o Inprotur, firmou acordos com a CVC, Flytour e Agaxtux na última semana para aumentar o fluxo de turistas brasileiros na Argentina. “São três importantes operadoras e ainda temos um possível acordo em negociação com a Braztoa. Acreditamos que por meio desses agentes iremos receber aproximadamente 200 mil turistas”, ressalta.

Leia mais: Argentina assina acordo de cooperação com CVC, Agaxtur e Flytour

O Brasil representa 30% dos estrangeiros que visitam a Argentina, com isso continua sendo o mercado número um para a Inprotur. “Estamos muito contentes por estarmos aqui. Viemos apresentar os diferentes produtos que trabalhamos e proporcionamos com diferentes seminários como: turismo idiomático, turismo de cultura, turismo de aventura, turismo de neve, turismo de pesca, negócios, eventos, mostra de cinema e outros. Temos muito a oferecer. São 33 parques nacionais e muitos destinos procurados como: Buenos Aires, Mendonza, Patagônia e Bariloche”, finaliza Palais.

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