Após 2 meses, Qatar Airways ameaça encerrar operações na Nova Zelândia; entenda

Le Bourget, FRANCE: Qatar Airways Chief Executive Officer Akbar Al-Baker listens questions after signing a contract  during the 47th Paris International air show at Le Bourget airport 18 June 2007. Qatar Airways announced an order for three Airbus A380 superjumbo airliners and confirmed an order for 80 mid-sized A350 aircraft on the first day of the Paris Air Show on Monday.  AFP PHOTO  ERIC PIERMONT (Photo credit should read ERIC PIERMONT/AFP/Getty Images)

O possível banimento de aparelhos eletrônicos de grande porte em voos que partem do Oriente Médio pode fazer demanda despencar

O governo da Nova Zelândia parece estar pronto para seguir as mesmas regras impostas pelo norte-americano Donald Trump e, deste modo, também banir a entrada de laptops e outros aparelhos eletrônicos de grande porte no país em voos originários do Oriente Médio. Esse rumor não foi “digerido” pelo CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, que afirmou, nesta quinta-feira (27), já estar considerando o corte voos entre Doha e Auckland.

De acordo com o Primeiro Ministro neozelandês, Bill English, a Autoridade de Aviação Civil (CAA) está avaliando se bane ou não a entrada de grandes aparelhos eletrônicos provenientes de certos voos. “Nesta proposta particular, existe uma balança que coloca a incoveniência dos passageiros de um lado, muitos dos quais não vivem sem seus laptops na mão, e a certeza de que o voo está seguro do outro”, disse o primeiro ministro, que também confirmou que a CAA não sabe se ou quando tomará esta decisão.

Quem não está nada satisfeito é o CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, que afirmou que uma decisão precisa ser logo tomada para viabilizar a continuação de voos entre as duas cidades, que começaram no dia 06 de fevereiro deste ano. “O desempenho do voo está muito bom, mas se fomos obrigados a banir a entrada de grandes aparelhos eletrônicos isto pode afetar diretamente nosso tráfego. Logo, teríamos que reconsiderar a lucratividade da operação”, disse Al Baker. “Todos sabem que esta rota é extremamente cara para nós operarmos”, completou.

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