Andreia Roque aponta desafios do turismo rural

Andreia Roque, presidente Idestur

Andreia Roque, presidente Idestur

No início do mês, o Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (Idestur) enviou uma carta aberta, para a Comissão de Turismo do Congresso Nacional, reivindicando ao poder público medidas que ofereçam formalização e reconhecimento territorial e rural para o setor.

Para Andreia Roque, presidente do instituto, é necessário definir a modalidade dentro da legislação brasileira, para que o trabalho se torne uma prática reconhecida e também para que o mercado e a atividade do setor sigam crescendo. “Depois de criar ações de mercado para a venda desses produtos, o próximo passo é conquistar a reunião do executivo e legislativo brasileiro para transformar de fato numa política pública do turismo rural. E, ao mesmo tempo, criar ações de mercado para a venda desses produtos”, explicou.

Enquanto isso, o setor segue com suas atividades de responsabilidade sustentável. Segundo ela, o pilar ambiental é um dos lados mais bonitos do agronegócio, e o que torna os produtores e empresários  mais preocupados com o que estão fornecendo ao mercado.

“Mas ainda precisamos inserir outras questões, como ações de desenvolvimento setorial. Por isso, estamos iniciando a construção de um programa de gestão de segurança – seguindo os passos da aventura e normas técnicas”, revelou a presidente do Idestur. Ainda em processo embrionário, a ideia é criar melhorias na qualidade da prestação do serviço turístico.

Questionada sobre quais seriam os pontos cruciais para garantir melhorias da atividade e o mínimo de desenvolvimento necessário para a política do segmento, a presidente é categórica: “formalização da atividade, reconhecimento do produto pela qualidade do prestador de serviço e identificar a importância do segmento como agente de relacionamento no campo”.

“Nós somos um elo entre o agronegócio e a estrutura familiar, e é importante sermos reconhecidos nessa responsabilidade. Também precisamos seguir com renovação de programas de desenvolvimento, porque hoje nenhuma atividade segue plenamente se ela não for formalizada”, complementou.

Andreia  também comenta que fora isso, e não menos importante, é a inserção do turismo rural no mercado e manter espaço com programas de negociação com agências e operadoras.  “Hoje junto com a Abav, estamos trabalhando com as agencias filiadas a associação, que podem ter capacitação sobre o tema com o Iccabav”, explicou a profissional.

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