Agenciamento Turístico Nacional cresceu 8% em 2016

Marciano Freire, presidente da Ipeturis, Glauber Santos, coordenador da pesquisa, Gaudêncio Torquato, e José Francisco de Souza Pinto, do Sindetur-SP

Segundo dados do relatório Indicadores Econômicos do Agenciamento Turístico Nacional do Ipeturis (Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo), o setor de agenciamento teve um crescimento de 8,3% em 2016, quando comparado ao ano de 2015 – quando foi registrada uma queda de 15% no setor. Segundo Marciano Gianerini Freire, presidente do Ipeturis, este volume é uma retomada do volume de vendas ao patamar de 2014 e não ainda um crescimento de mercado.

De acordo com o estudo do Ipeturis, o aumento mais expressivo foi nas vendas das microempresas (10,6%), enquanto as pequenas empresas apenas mantiveram os resultados (0,1%). O maior volume das vendas se divide em passagens aéreas (12,4%), pacotes (11,9%) e hospedagens (8,3%). Já a locação de carros, os serviços de assistência e os cruzeiros tiveram redução na procura.

Os destinos nacionais lideraram as vendas do setor com 54,2% frente ao internacional 45,8%. Porém, ambos registraram crescimento de 8% em 2016 comparado ao ano de 2015. As vendas para pessoas físicas foram responsáveis pela maior parte da comercialização com 52,2%, seguido pelo corporativo (37,7%), crescimento de 11,5% e 13,3%, respectivamente. As vendas para o setor público tiveram queda de 28,1%.

Perspectivas – Segundo o Ipeturis, a pesquisa apontou otimismo dos empresários nos três primeiros trimestres de 2016, mas voltaram a piorar no último trimestre. O percentual de empresários que esperavam melhora no mercado caiu. Já em janeiro de 2017, as empresas indicaram como ações para melhor desempenho futuro prospecção de novos clientes, ações de marketing, promoção e divulgação e comercialização de novos serviços turísticos.

Pesquisa – O estudo do Ipeturis e Sindetur-SP foi composta por 819 empresas de até 49 funcionários, localizadas em 140 cidades, dos 26 estados e Distrito Federal. As empresas foram classificadas pelo porte, localização geográfica e atividade econômica. A pesquisa é uma amostra que representa o perfil do agenciamento turístico no Brasil com uma margem de erro de 2,4%.

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