A320neo poderá operar com capacidade máxima no Santos Dumont/RJ; veja o que muda

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Santos Dumont é considerado um aeroporto desafiador pelo tamanho da pista

Excelente notícia para as companhias Avianca Brasil e Azul. A Airbus recebeu a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para seu Short Airfield Package (SHARP), um pacote de combinações exclusivo de modificações em aerodinâmica, controle de voo, frenagem e software cujo objetivo é aprimorar os recursos de decolagem e aterrissagem do modelo A320neo em aeroportos complexos. Com isso, a solução traz uma nova eficiência a essas companhias aéreas brasileiras que utilizam a frota francesa de aeronaves comerciais no Aeroporto Santos Dumont/RJ.

Isto porque as companhias que operam em aeroportos considerados desafiadores, como é o caso do Santos Dumont/RJ (1.323 metros de comprimento de pista), agora poderão maximizar sua capacidade e rentabilidade. Muitas aeronaves modelo A320 não são autorizadas a decolar e aterrissar no SDU com 100% de ocupação, por conta justamente do curto tamanho da pista. A solução SHARP, disponível para aviões novos ou A320neos retrofit (reconfigurado), vai permitir que as companhias aéreas operem com capacidade máxima de passageiros nesse mercado estratégico.

A ANAC se junta a outras grandes autoridades aeronáuticas que já certificaram a SHARP em julho de 2017, como a Agência Europeia de Segurança Aeronáutica (EASA) e a Administração Federal Aeronáutica. A Azul, e a Avianca Brasil, logo em seguida, escolheram a SHARP para suas frotas crescentes de A320neo e são as duas primeiras companhias aéreas no mundo a contratar o pacote.

Em nota, a Airbus explica que o “SHARP é resultado da colaboração entre a Airbus, seus clientes e os fabricantes de motores (CFM e Pratt Whitney). Seu objetivo é aumentar a capacidade de carga para as companhias aéreas que operam em aeroportos complexos e garantir uma vantagem sustentável e competitiva às suas frotas de A320neo. Os componentes-chave do conjunto é uma modificação do painel composto Kevlar para o “Fairing Fillet Fairing” da asa para permitir o melhor desempenho de pouso e geradores de vórtices ligados ao plano vertical da cauda que melhoram o desempenho de decolagem.

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